Engenho Pirapama precisa de ajuda

Seu Luis, 60 anos, o herói do Engenho Pirapama

O Engenho Pirapama fica quase oito quilômetros além da Usina JB e neste local quase 250 pessoas precisam da atenção dos nossos representantes na Casa Diogo de Braga e na ALEPE sem falar claro da Prefeitura. Tratamento de esgoto é inexistente, o transporte acontece nos ônibus escolares nestes horários: 11h00min, 18h00min e 23h00min, para piorar, no período de inverno os moradores me afirmaram que os ônibus não conseguem entrar no local, então os 250 moradores precisam se deslocar para o Engenho Solidade, uma caminhada de quase uma hora, para apanhar o ônibus que irá para o centro da Vitória, mas o que me chamou a atenção foi a falta de comunicação no local, nenhuma operadora de celular consegue estabelecer comunicação com os aparelhos, não existem orelhões e o único meio de se comunicar com alguém é através do seu Luis, 60 anos, que comprou uma antena de quase 3 metros instalou no telhado da sua residência e adaptou ao seu aparelho celular nokia 6120, é através deste sistema que os moradores do Engenho Pirapama conseguem se comunicar com alguém fora do Engenho, interessante destacar que o senhor Luis não cobra a ligação que os seus vizinhos realizam, perguntei ao mesmo sobre os orelhões e ele me afirmou que “todo ano quando chega a época da política, eles os políticos aparecem aqui e prometem colocar o orelhão, mas não fazem nada” disse seu Luis que realiza um trabalho para a comunidade que já salvou vidas e até na madrugada da última quarta-feira auxiliou a Delegada Betânia na comunicação com a Delegacia e o carro da funerária para recolher o corpo de Cícero Pedro da Silva que foi morto no próprio Engenho Pirapama.

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