Há cem anos, nascia Dom Hélder Câmara, o Dom da Paz


Sete de fevereiro de 2009. Há cem anos nascia em Fortaleza, no Ceará, Dom Hélder Câmara, o religioso que defendeu os pobres, a justiça social, a paz entre os povos. Hoje Olinda acordou com o repicar dos sinos... no Alto da Sé, a sinfonia era pra lembrar o centenário de nascimento do Dom da Paz, uma das mais importantes personalidades brasileiras do Século 20. Ele morreu há dez anos, mas as obras sociais que criou continuam transformando vidas.
Confira aqui o site criado para homenagear a obra do religioso.
As homenagens continuam às 15h, com o lançamento do selo e do carimbo dos Correios em homenagem a Dom Hélder, desenhado por Silvania Branco. Às 16h30, vai ser celebrada uma missa campal nos jardins da Igreja das Fronteiras para festejar o centenário do religioso. O presidente nacional da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Geraldo Lyrio, vai coordenar a concelebração eucarística.
Depois, uma escultura do arcebispo doada pela Prefeitura do Recife será inaugurada. A estátua, localizada ao lado da Igreja das Fronteiras, vai compor o circuito dos poetas da cidade. Músicas feitas em homenagem a Dom Hélder serão reunidas em CD, sob a coordenação do padre Rubens Almeida.
Para encerrar a festa, o Bloco da Saudade presta homenagem carnavalesca ao Dom, com apresentação especial. “Dom Hélder nasceu no dia de carnaval e sempre teve um temperamento alegre, otimista, cheio de esperança“, afirma a diretora do Centro de Documentação, Lúcia Moreira. “Todos os anos ele é homenageado pelo Bloco da Saudade”.
A Câmara de Vereadores do Recife e a Assembléia Legislativa de Pernambuco também têm eventos em homenagem a Dom Hélder em suas agendas de fevereiro.
Em Brasília, uma sessão solene na Câmara dos Deputados vai reverenciar o Dom da Paz. Em Fortaleza, terra natal do religioso, o Seminário de Prainha, onde ele estudou e foi ordenado, também dá início às celebrações.
O arcebispo emérito de Olinda e Recife foi um homem de muitas ações e lutas. Chegou a ser reconhecido internacionalmente como um dos principais defensores dos Direitos Humanos no Brasil durante o regime militar.
Dom Hélder foi indicado quatro vezes ao Prêmio Nobel da Paz. Recebeu 33 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades ao redor do mundo. Não quis morar no Palácio dos Manguinhos, a sede a Arquidiocese de Olinda e Recife. Preferiu a simplicidade de uma pequena e centenária igreja.
O homem que dedicou a vida à luta pelos Direitos Humanos e aos pobres, recebeu o carinho e reconhecimento do papa João Paulo II, que em discurso, resumiu: “Meu irmão, irmão dos pobres”.


Fonte: pe360graus

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