Um funcionário do Ministério da Agricultura em Pernambuco foi preso, nesta quinta-feira (15), dentro da Operação Lactose, que investiga uma quadrilha acusada de adulterar leite em pó integral, falsificar notas fiscais e sonegar impostos.
Na casa de Urbano José Araújo Dantas, 48 anos, foi encontrado um revólver. Ele foi indiciado por posse ilegal de arma, estelionato, formação de quadrilha e sonegação.
A operação foi deflagrada em cinco estados: além de Pernambuco, os agentes também cumpriram ordens judiciais na Paraíba, Bahia, Ceará e Santa Catarina. Ao todo, foram cumpridos oito mandados de prisão e 14 de busca e apreensão.
No Recife, a Polícia Federal (PF) também apreendeu amostras irregulares de cinco marcas de leite em pó que, apesar de terem o selo do Ministério da Agricultura, são falsificadas.
“Quando os fiscais do Ministério retiravam amostras desses leites, esse funcionário substituía as amostras falsificadas por amostras verdadeiras. Quando era feita a análise, ficava comprovado que o leite estava 100% bom, quando na verdade estava adulterado”, explica Giovani Santoro, assessor da PF em Pernambuco.
De acordo com a Polícia Federal, a empresa paraibana Big Leite comprava o produto em grande quantidade e reempacotava em volumes menores para revenda no varejo, trabalhando com as marcas Só Beber, Naturesse, Bom du Leite, Cilpe e Big Leite.
No momento em que reempacotava o leite em pó, a Big Leite substituía 50% do produto por soro, que é pobre em proteína. Depois de falsificar o leite, a empresa recebia notas fiscais frias das empresas Avesul LTDA e Sanita LTDA, que ficam em Santa Catarina, Milkly LTDA (baiana) e Via Láctea (cearense).
Reportagem: Alexandre Rogério
Na casa de Urbano José Araújo Dantas, 48 anos, foi encontrado um revólver. Ele foi indiciado por posse ilegal de arma, estelionato, formação de quadrilha e sonegação.
A operação foi deflagrada em cinco estados: além de Pernambuco, os agentes também cumpriram ordens judiciais na Paraíba, Bahia, Ceará e Santa Catarina. Ao todo, foram cumpridos oito mandados de prisão e 14 de busca e apreensão.
No Recife, a Polícia Federal (PF) também apreendeu amostras irregulares de cinco marcas de leite em pó que, apesar de terem o selo do Ministério da Agricultura, são falsificadas.
“Quando os fiscais do Ministério retiravam amostras desses leites, esse funcionário substituía as amostras falsificadas por amostras verdadeiras. Quando era feita a análise, ficava comprovado que o leite estava 100% bom, quando na verdade estava adulterado”, explica Giovani Santoro, assessor da PF em Pernambuco.
De acordo com a Polícia Federal, a empresa paraibana Big Leite comprava o produto em grande quantidade e reempacotava em volumes menores para revenda no varejo, trabalhando com as marcas Só Beber, Naturesse, Bom du Leite, Cilpe e Big Leite.
No momento em que reempacotava o leite em pó, a Big Leite substituía 50% do produto por soro, que é pobre em proteína. Depois de falsificar o leite, a empresa recebia notas fiscais frias das empresas Avesul LTDA e Sanita LTDA, que ficam em Santa Catarina, Milkly LTDA (baiana) e Via Láctea (cearense).
Reportagem: Alexandre Rogério
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