Parteiras reivindicam direito à profissionalização da profissão

Maria de Jesus, 49 anos, 200 partos realizados
Mulheres de treze estados brasileiros estão reunidas no Encontro Internacional de Parteiras, em Água Fria, Olinda. O evento reúne as profissionais para discutir os problemas e solução da profissão. Em meios aos debates, uma pauta é certa: a regularização profissional das parteiras e a inclusão delas no (SUS) como profissionais da área de saúde.
Não existe números seguros, mas de acordo com a coordenadora do encontro, Suely Carvalho, pelo menos 15% dos partos feitos no Brasil passam pelas mãos das parteiras. “O reconhecimento da profissão de parteira significa a reparação de uma injustiça secular”, argumentou.
Em muitos hospitais, a idéia de humanizar os partos, tão defendida pelas parteiras, ganha força. Segundo os médicos, o parto normal é o mais indicado na maioria dos casos: “Este tipo de parto é fisiológico. O médico só precisa auxiliar o trabalho”, explicou a coordenadora de humanização da maternidade da Encruzilhada, Alessandra do Nascimento.
Se para médicos o parto normal é mais indicados, para as mães significa uma recuperação mais rápida. “Você se recupera com mais rapidez, afinal seu organismo se prepara para esse momento”, defendeu. “É importante também, para mãe e para o bebê, ficarem juntos após o trabalho de parto”, completou Alessandra, reforçando o que as parteiras à milênios afirmam.
Reportagem: Alexandre Rogerio

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