Quarenta e sete famílias vivem no esquecimento em Vitória de Santo Antão, Zona da Mata de Pernambuco. São pessoas que moram em um galpão onde não existem paredes - o espaço para cada família é separado por lençóis.
Elas foram levadas pelo Governo do Estado para o galpão da Companhia de Abastecimento do Estado de Pernambuco, onde só existe um banheiro improvisado. As famílias esperam as casas do conjunto habitacional, que foram prometidas pelo Governo. Enquanto isso, homens, mulheres e crianças estão amontoados no local.
O Governo de Pernambuco construiu 458 residências na comunidade Vila do Iraque. As moradias seriam para as famílias que ficaram desabrigadas na enchente de 2005. A construção foi realizada, mas as casas nunca foram entregues oficialmente.
O Vida Real mostrou o problema duas vezes: em março de 2008 e em fevereiro deste ano. O Governo prometeu entregar os imóveis antes do carnaval, mas nove meses se passaram e a promessa não foi cumprida. As casas abandonadas foram invadidas e outras tiveram pias, privadas, telhas e até portas arrancadas.
As famílias foram levadas para o galpão há dois meses. Os moradores sentem falta das casas em que moravam na Vila Iraque. “Fui muito feliz ali. Ajeitei minha casa, ganhei bacia, pia, era a casa dos meus sonhos”, comenta a desempregada Iraci Inelcina dos Santos.
“Meu sonho é minha casa, eu não agüento mais. O cansaço está chegando. Eu tenho esperança deles dizerem: toma aqui a chave da sua casa para você morar com seu marido e seus filhos”, comenta emocionada a desempregada Maria José Ferreira.
As condições precárias do galpão revoltam os moradores do local. O pedreiro Claúdio José Holanda mostra que o ambiente improvisado pelo Governo do Estado é impróprio para morar. “Aqui só tem um banheiro. As crianças acabam adoecendo nesse lugar, é vômito, diarréia”, explica.
A segurança e a saúde das crianças são as principais preocupações dos pais. Mãe de um filho recém-nascido, Wilca da Silva reclama dos ferimentos que aparecem na pele da criança. Ele está com brotoeja, cheio de feridas”, comenta.
“Tenho seis filhos que moram debaixo desse galpão sem segurança. Não tenho conforto na vida”, comenta Antônio Vidal dos Santos.
Todas as famílias são cadastradas pela Companhia Estadual de Habitação e Obras. De acordo com o presidente da Cehab, Amaro João, as famílias saíram das casas na Vila do Iraque, porque foi realizada reintegração de posse do terreno. “Foi feita uma reintegração de posse e por isso essas famílias foram levadas para o galpão. O Governo do Estado já está providenciando novos lugares”, garante.
O presidente da Cehab afirma também que as famílias que moram no galpão terão prioridades no conjunto habitacional que está em construção em Vitória de Santo Antão. “Faz parte do acordo com o Ministério Público de Pernambuco para que essas famílias tenham prioridades no conjunto habitacional, que integra o Programa Minha Casa, Minha vida”, explica Amaro João.
O presidente da Cehab garantiu que até 30 de abril de 2010, as famílias receberão as novas casas. “Essa data é o prazo para entrega do habitacional às primeiras famílias. O Governo determinou que até o fim do mês, elas recebam auxílio moradia para desocupar o galpão”, conclui.
Fonte: pe360graus
Elas foram levadas pelo Governo do Estado para o galpão da Companhia de Abastecimento do Estado de Pernambuco, onde só existe um banheiro improvisado. As famílias esperam as casas do conjunto habitacional, que foram prometidas pelo Governo. Enquanto isso, homens, mulheres e crianças estão amontoados no local.
O Governo de Pernambuco construiu 458 residências na comunidade Vila do Iraque. As moradias seriam para as famílias que ficaram desabrigadas na enchente de 2005. A construção foi realizada, mas as casas nunca foram entregues oficialmente.
O Vida Real mostrou o problema duas vezes: em março de 2008 e em fevereiro deste ano. O Governo prometeu entregar os imóveis antes do carnaval, mas nove meses se passaram e a promessa não foi cumprida. As casas abandonadas foram invadidas e outras tiveram pias, privadas, telhas e até portas arrancadas.
As famílias foram levadas para o galpão há dois meses. Os moradores sentem falta das casas em que moravam na Vila Iraque. “Fui muito feliz ali. Ajeitei minha casa, ganhei bacia, pia, era a casa dos meus sonhos”, comenta a desempregada Iraci Inelcina dos Santos.
“Meu sonho é minha casa, eu não agüento mais. O cansaço está chegando. Eu tenho esperança deles dizerem: toma aqui a chave da sua casa para você morar com seu marido e seus filhos”, comenta emocionada a desempregada Maria José Ferreira.
As condições precárias do galpão revoltam os moradores do local. O pedreiro Claúdio José Holanda mostra que o ambiente improvisado pelo Governo do Estado é impróprio para morar. “Aqui só tem um banheiro. As crianças acabam adoecendo nesse lugar, é vômito, diarréia”, explica.
A segurança e a saúde das crianças são as principais preocupações dos pais. Mãe de um filho recém-nascido, Wilca da Silva reclama dos ferimentos que aparecem na pele da criança. Ele está com brotoeja, cheio de feridas”, comenta.
“Tenho seis filhos que moram debaixo desse galpão sem segurança. Não tenho conforto na vida”, comenta Antônio Vidal dos Santos.
Todas as famílias são cadastradas pela Companhia Estadual de Habitação e Obras. De acordo com o presidente da Cehab, Amaro João, as famílias saíram das casas na Vila do Iraque, porque foi realizada reintegração de posse do terreno. “Foi feita uma reintegração de posse e por isso essas famílias foram levadas para o galpão. O Governo do Estado já está providenciando novos lugares”, garante.
O presidente da Cehab afirma também que as famílias que moram no galpão terão prioridades no conjunto habitacional que está em construção em Vitória de Santo Antão. “Faz parte do acordo com o Ministério Público de Pernambuco para que essas famílias tenham prioridades no conjunto habitacional, que integra o Programa Minha Casa, Minha vida”, explica Amaro João.
O presidente da Cehab garantiu que até 30 de abril de 2010, as famílias receberão as novas casas. “Essa data é o prazo para entrega do habitacional às primeiras famílias. O Governo determinou que até o fim do mês, elas recebam auxílio moradia para desocupar o galpão”, conclui.
Fonte: pe360graus
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