A Polícia Científica esteve no final da manhã desta sexta-feira (6) na casa onde moravam a menina Adriana Laurentino da Silva, sua mãe, Rosemary Laurentino, e o padrasto Adriano Soares de Moura, acusado de matar a criança de sete anos.
O único quarto da residência recebeu uma atenção maior da perícia. Depois, os peritos foram a um ponto, às margens do rio Tapacurá, onde o corpo da menina foi encontrado na tarde da última quinta-feira (5) por um pescador. O corpo dela estava em um saco e foi escondido entre as baronesas do rio.
Ao ser trazido para a delegacia de Vitória para prestar depoimento, o agricultor Adriano de Moura, 25 anos, confessou ter matado a menina a pauladas. O acusado, disse que cometeu o crime no domingo (1º), porque não gostava do pai da criança.
De acordo com a polícia, ele vai ser indiciado por homicídio e ocultação de cadáver. A delegada que investiga o caso disse que o padrasto de Adriana contou o crime em detalhes. “Ele confessou que matou a paulada. Convidou a menina para ir ao rio. Ela foi andando na frente, quando ele, com um galho de árvore, deferiu um golpe na cabeça da criança”, explica a delegada, Maria Betânia Tavares.
Rosemary Laurentino ainda está chocada com a morte da filha. Chorando, ela contou que a criança era maltratada pelo companheiro, mas nunca imaginou que ele fosse capaz de matá-la. “Estou desesperada. É uma dor muito grande que eu estou sentindo”, desabava a mãe.
0 comentários:
Postar um comentário
Aproveite este espaço com responsabilidade e exerça seu papel de cidadão .