A sessão plenária na Assembléia Legislativa, dia 06/11, foi marcada por confusão de votos, tudo por conta de um projeto da Deputada Elina Carneiro (PSB), que foi considerado inconstitucional pela CCJ. Ela propôs o parcelamento de multas de trânsito e o parecer foi levado à votação. Na contagem, deu 15 a 15 e o presidente em exercício, Ciro Coelho(DEM), deu o voto de minerva a favor do projeto. Elina chegou a comemorar a vitória. Dez minutos depois, Ciro informou que Carlos Santana (PSDB) havia votado a favor do parecer e não do projeto. Além disso, houve a constatação de que Henrique Queiroz (PR) não contou um voto.
Refeita a contagem, o voto de Ciro foi retirado e o placar final ficou em 16 a 15 contra o projeto de Elina. Isso foi o suficiente para a deputada acusar Carlos Santana de traição. Segundo ela, o tucano tinha se comprometido a dar-lhe apoio e ainda fez sinal positivo após votar. "Estou envergonhada", protestou a socialista. Santana confirmou que mudou o voto, mas não depois. Bem, se a troca do voto foi antes ou depois, se o projeto era inconstitucional ou não, Carlos Santana foi o responsável pela derrota. Ele chegou a pedir o voto favorável a Terezinha Nunes, mas foi justamente seu posicionamento que garantiu o placar. Tudo pelo apoio do Governador Eduardo Campos (PSB) à sua candidatura a prefeito de Ipojuca. Elina teve razão ao reclamar. Confiou, dançou.
Fonte: Blog da Folha
Reportagem: Lissandro Nascimento.
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