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Coluna Vivianne Santos - uma terra de vitórias

Capítulo IV

Parte I - A TERRA DE SANTO ANTÃO

CRIAÇÃO DA FREGUESIA DE SANTO ANTÃO DA MATA

“ A freguesia de Santo Antão fica ao norte da de São Lourenço. A povoação tem no seu distrito, doze engenhos, quinze templos e quatro mil seiscentos e oitenta e oito almas.” Trecho do livro “Desagravos do Brasil e Glórias de Pernambuco” de Dom Domingos Loreto Couto , publicado em 1757.

Da situação de Cidade de Braga, no século XVI, à designação de Santo Antão da Mata, no final do mesmo século, foi a principal alteração a que se submeteu a cidade da Vitória de Santo Antão. Dado a crescente expansão populacional, a cidade, ainda no século XVII, recorreu, junto às autoridades eclesiásticas, a criação da Freguesia. Informações disponíveis no “ Almanack Administrativo da Província de Pernambuco” de 1882, relata que a Freguesia de Santo Antão foi criada por alvará datado de 14 de março de 1783.
Utilizando as informações contidas no documento “Idéia de População da Capitania de Pernambuco em 1774”, do Capitão-Geral José César de Meneses, a Fregesia de Santo Antão foi assim descrita à época: “Freguesia de Santo Antão da Mata – (Termo de Olinda) – tem latitude vinte e cinco léguas, donde parte com o Curato de São José, chamado de Bezerros; extrema-se com a freguesia de Santo Antônio do Ururubá dos Índios, na qual compreende também as vilas e aldeias seguintes: vila de Cimbres; Águas Belas; Navio; Pipão e Arapuá, Sertões do Pajeú”.
Em 1768, pelo ato do Tribunal da Mesa de Consciência e Ordem, de 27 de agosto daquele ano, foi criado o curato de São José dos Bezerros, desmembrando-o da Freguesia de Santo Antão, que teve seu território reduzido em cerca de 50%.