Depois da operação que conseguiu prender, nesta terça-feira (1º), treze pessoas acusadas pela polícia de participar do esquema de falsificação de carteiras de habilitação em Pernambuco, entre elas cinco funcionário do Detran, a delegada responsável pelo caso, Cláudia Freitas, explicou como o grupo agia para conceder o documento a pessoas que não estavam aptas a dirigir.
De acordo com a delegada, uma pessoa treinada realizada o exame médico obrigatório no lugar no candidato usando documentação falsa. Também foi confirmado a participação de algumas autoescolas. “Identificamos também os cursos que são promovidos por algumas autoescolas. Os candidatos não frequentavam, mas recebiam ao final a confirmação de que teriam comparecido”, disse Cláudia Freitas.
“Com relação ao exame prático, que ocorria no pátio do Detran, em que efetivamente a gente tem uma participação maior dos servidores, os candidatos as vezes não realizavam o exame, ou realizavam, mas não de forma a serem considerados aptos, mas mesmo assim eles eram ao final identificados como aptos", explicou a delegada.
O diretor-presidente do Detran, Manoel Marinho, informou o que está sendo feito para impedir que crimes como este voltem a ocorrer. "Vai ser aberto o processo administrativo e concluído esse processo e chegando a culpa, eles serão demitidos", afirmou.
Em relação as carteiras de habilitação falsificadas, Manoel Marinho explicou que "sendo caracterizada pela polícia de que a habilitação emitida fez parte desse processo, ela será cassada e o usuário vai ter que realizar um novo exame de habilitação".
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