Início de mês é uma época em que as caixas de correspondência ficam repletas de contas para pagar. Exatamente por isso, a grave dos funcionários dos Correios tem causado preocupação. Em função da paralização dos carteiros em Pernambuco, as cobranças podem chegar com atraso.
O atraso na chegada de encomendas pode significar prejuízos para empresas que dependem do serviço dos Correios, mas os organizados estão tentando antecipar prazos para minimizar os problemas. É o caso de Concetta di Vicenzo, dona de uma empresa que administra vinte condomínios no Recife.
Para não ser pega de surpresa por uma greve como esta, todos os meses, ela envia as correspondências com, pelo menos, vinte dias de antecedência. “Agora, com esse problema, eu vou antecipar mais ainda. Em vez de ser no dia 15, dia 5 ou dia 10, no mais tardar, eu vou enviar os boletos do próximo vencimento”, diz Concetta.
Segundo a direção do Procon Recife, o consumidor que não receber as contas em dia não pode ser prejudicado. A orientação é procurar a loja ou tentar pagar a fatura pela internet. Se mesmo assim a multa por atraso for cobrada, o consumidor deve procurar primeiro a empresa para negociar. Em caso de insistência dessa cobrança, o cliente deve registrar a queixa no Procon.
A advogada Rosana Grimberg, da Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor (Adecon), ratificou que o consumidor não pode ser penalizado por pagar a fatura dos cartões em caso de greve dos Correios. “Deve-se aguardar o primeiro dia útil, depois que a greve terminar, para pagara a dívida. O consumidor não tem a obrigação de gerar boletos e nem todos, como idosos ou pessoas que não têm acesso à internet, têm condições de fazê-lo”, garantiu.
De acordo com a advogada, é um risco inerente à atividade de fornecedor o atraso na entrega dos carnês e boletos, portanto, cabe aos lojistas conseguirem novas formas de cobranças, mas em nenhuma hipótese, cobrar multas. Aqueles que tiverem problemas com este tipo de cobrança também podem procurar o Adecon. Os telefones são (81) 3222.6066 e (81) 9671. 5250. “Mas também vale lembrar que aqueles que puderem fazer este pagamento, independente da fatura chegar pelos Correios que paguem, pois este é o melhor caminho”, aconselhou a advogada.A GREVEPernambuco é o estado em que ocorreu a maior adesão à greve no país: a assessoria de imprensa dos Correios informa que 45% dos funcionários não trabalharam no primeiro dia da paralisação, iniciada na última terça (1º). O sindicato da categoria contesta, e afirma que o percentual chega a 95%.
O Centro de Cartas e Encomendas do Recife, que fica no bairro do Bongi, distribui 30 toneladas de correspondências para cinco estados do Nordeste, em dias normais de funcionamento. Com a greve, metade de toda essa carga não chegou ao destino na última terça. Somente os serviços Sedex e Sedex 10 foram suspensos. A entrega de cartas está ocorrendo, mas em ritmo mais lento. A greve é nacional e por tempo indeterminado. A categoria quer um adicional contra riscos no valor de 30% do salário e reivindica também aumento na participação dos lucros da empresa e plano de cargos e carreiras.
O atraso na chegada de encomendas pode significar prejuízos para empresas que dependem do serviço dos Correios, mas os organizados estão tentando antecipar prazos para minimizar os problemas. É o caso de Concetta di Vicenzo, dona de uma empresa que administra vinte condomínios no Recife.
Para não ser pega de surpresa por uma greve como esta, todos os meses, ela envia as correspondências com, pelo menos, vinte dias de antecedência. “Agora, com esse problema, eu vou antecipar mais ainda. Em vez de ser no dia 15, dia 5 ou dia 10, no mais tardar, eu vou enviar os boletos do próximo vencimento”, diz Concetta.
Segundo a direção do Procon Recife, o consumidor que não receber as contas em dia não pode ser prejudicado. A orientação é procurar a loja ou tentar pagar a fatura pela internet. Se mesmo assim a multa por atraso for cobrada, o consumidor deve procurar primeiro a empresa para negociar. Em caso de insistência dessa cobrança, o cliente deve registrar a queixa no Procon.
A advogada Rosana Grimberg, da Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor (Adecon), ratificou que o consumidor não pode ser penalizado por pagar a fatura dos cartões em caso de greve dos Correios. “Deve-se aguardar o primeiro dia útil, depois que a greve terminar, para pagara a dívida. O consumidor não tem a obrigação de gerar boletos e nem todos, como idosos ou pessoas que não têm acesso à internet, têm condições de fazê-lo”, garantiu.
De acordo com a advogada, é um risco inerente à atividade de fornecedor o atraso na entrega dos carnês e boletos, portanto, cabe aos lojistas conseguirem novas formas de cobranças, mas em nenhuma hipótese, cobrar multas. Aqueles que tiverem problemas com este tipo de cobrança também podem procurar o Adecon. Os telefones são (81) 3222.6066 e (81) 9671. 5250. “Mas também vale lembrar que aqueles que puderem fazer este pagamento, independente da fatura chegar pelos Correios que paguem, pois este é o melhor caminho”, aconselhou a advogada.A GREVEPernambuco é o estado em que ocorreu a maior adesão à greve no país: a assessoria de imprensa dos Correios informa que 45% dos funcionários não trabalharam no primeiro dia da paralisação, iniciada na última terça (1º). O sindicato da categoria contesta, e afirma que o percentual chega a 95%.
O Centro de Cartas e Encomendas do Recife, que fica no bairro do Bongi, distribui 30 toneladas de correspondências para cinco estados do Nordeste, em dias normais de funcionamento. Com a greve, metade de toda essa carga não chegou ao destino na última terça. Somente os serviços Sedex e Sedex 10 foram suspensos. A entrega de cartas está ocorrendo, mas em ritmo mais lento. A greve é nacional e por tempo indeterminado. A categoria quer um adicional contra riscos no valor de 30% do salário e reivindica também aumento na participação dos lucros da empresa e plano de cargos e carreiras.
Reportagem: Alexandre Rogério
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