CINCO policiais civis e três militares foram capturados na Linhas Cruzadas, a polícia é pautada para defender a sociedade e coibir ações delituosas. Entretanto, dessa vez, o papel se inverteu. Oito policiais - sendo cinco civis e três militares, além de outras sete pessoas foram presas ontem, por força de mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça. A desarticulação se deu a partir do cruzamento de duas investigações por parte das especializadas em Repressão ao Roubo de Cargas e o Grupo de Operações Especiais (GOE). O trabalho foi coordenado pela Gerência de Polícia Especializada e o Núcleo de Inteligência da Secretaria de Defesa Social. A operação denominada Linhas Cruzadas investigou a participação de policiais civis e militares em crimes de extorsão, roubo de cargas e assaltos no Grande Recife e também no município de Vitória de Santo de Antão. Há suspeita da participação de outros policiais no esquema de extorsão e roubo de cargas. Por conta disso, a Polícia Civil dará continuidade a essa operação.
Foram expedidos 18 mandados de prisão e busca e apreensão dos quais 15 foram cumpridos no dia de ontem. A operação Linhas Cruzadas teve início a partir do roubo de uma carga de máquinas industriais avaliada em R$ 340 mil, ocorrido em outubro do ano passado, em Vitória. Desde a prisão de dois receptadores dessa carga, o Serviço de Inteligência da Delegacia de Roubo de Carga identificou o soldado reformado da PM Aguinaldo Abílio. A polícia levantou que ele tinha ligação com dois policiais civis da Delegacia de Repressão ao Roubo e Furto: Djalma Marcolino e Adilson Ananias. Eles repassavam informações sigilosas contidas no banco de dados dessa especializada para a quadrilha do soldado reformado.
Por conseguinte, em dezembro do ano passado, o GOE passou a investigar o envolvimento de outros três policiais civis: Israel Almeida, José Ricardo Gomes e Roberto Antônio que chegaram a extorquir uma quantia aproximada de R$ 2 mil de um comerciante de nome não-informado do bairro do Ipsep. Diante do cruzamento dessas informações - daí o nome Operação Linhas Cruzadas - a Polícia Civil conseguiu identificar os outros integrantes do grupo criminoso.
“Descobrimos que existia uma ligação entre a quadrilha que roubava cargas e a que praticava assaltos comandadas pelo soldado reformado e esses três policiais civis que praticavam extorsão a comerciantes. Coletamos várias provas para que pudéssemos solicitar a prisão temporária desses policiais”, explicou o gerente de Polícia Especializada, Osvaldo Moraes.
Um dos integrantes do bando, Thiago Venâncio Cordeiro, 24 anos, está foragido. Ele participava dos golpes juntamente com os policiais. Ele também está com a prisão decretada. Um outro policial militar que tinha mandado de prisão temporária, Elimar Santos, morreu num acidente de moto, no último sábado, em Abreu e Lima.
Os acusados irão responder por crime de extorsão e formação de quadrilha. Os policiais são acusados ainda de corrupção ativa. Eles foram conduzidos para o Centro de Reeducação (Creed) da Polícia Militar. Três policiais civis permanecem na sede do GOE, e os demais foram conduzidos ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. Cerca de 180 policias entre civis e militares participaram da Operação Linhas Cruzadas.
Reportagem: Alexandre Rogerio
Foram expedidos 18 mandados de prisão e busca e apreensão dos quais 15 foram cumpridos no dia de ontem. A operação Linhas Cruzadas teve início a partir do roubo de uma carga de máquinas industriais avaliada em R$ 340 mil, ocorrido em outubro do ano passado, em Vitória. Desde a prisão de dois receptadores dessa carga, o Serviço de Inteligência da Delegacia de Roubo de Carga identificou o soldado reformado da PM Aguinaldo Abílio. A polícia levantou que ele tinha ligação com dois policiais civis da Delegacia de Repressão ao Roubo e Furto: Djalma Marcolino e Adilson Ananias. Eles repassavam informações sigilosas contidas no banco de dados dessa especializada para a quadrilha do soldado reformado.
Por conseguinte, em dezembro do ano passado, o GOE passou a investigar o envolvimento de outros três policiais civis: Israel Almeida, José Ricardo Gomes e Roberto Antônio que chegaram a extorquir uma quantia aproximada de R$ 2 mil de um comerciante de nome não-informado do bairro do Ipsep. Diante do cruzamento dessas informações - daí o nome Operação Linhas Cruzadas - a Polícia Civil conseguiu identificar os outros integrantes do grupo criminoso.
“Descobrimos que existia uma ligação entre a quadrilha que roubava cargas e a que praticava assaltos comandadas pelo soldado reformado e esses três policiais civis que praticavam extorsão a comerciantes. Coletamos várias provas para que pudéssemos solicitar a prisão temporária desses policiais”, explicou o gerente de Polícia Especializada, Osvaldo Moraes.
Um dos integrantes do bando, Thiago Venâncio Cordeiro, 24 anos, está foragido. Ele participava dos golpes juntamente com os policiais. Ele também está com a prisão decretada. Um outro policial militar que tinha mandado de prisão temporária, Elimar Santos, morreu num acidente de moto, no último sábado, em Abreu e Lima.
Os acusados irão responder por crime de extorsão e formação de quadrilha. Os policiais são acusados ainda de corrupção ativa. Eles foram conduzidos para o Centro de Reeducação (Creed) da Polícia Militar. Três policiais civis permanecem na sede do GOE, e os demais foram conduzidos ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. Cerca de 180 policias entre civis e militares participaram da Operação Linhas Cruzadas.
Reportagem: Alexandre Rogerio
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