Segundo o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), de janeiro a junho deste ano foram feitas 145 denúncias de violência contra pessoas com deficiência na Região Metropolitana do Recife. Para mudar esse quadro, não só de agressão, mas de violação dos direitos dos portadores de deficiência, o Núcleo da Diversidade do órgão promoveu ontem, no Centro Cultural Rossini Alves Couto, no bairro da Boa Vista, no Recife, uma audiência pública com participação das entidades e órgãos governamentais envolvidos na inclusão dessa parcela da população. Segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 1,3 milhão de pessoas no Estado com algum tipo de deficiência.
“Vamos coletar dados até dezembro para, então, elaborar um plano de ação que garanta os direitos dessas pessoas”, falou a coordenadora do Núcleo, Judith Borba. Segundo ela, não há ações definidas no momento, mas se sabe que é preciso educar a população quanto à temática. “Não há respeito. As pessoas são capazes de roubar as vagas de estacionamento para deficientes”, exemplificou Borba.
O técnico em microfilmagem Pedro José Leal, de 52 anos, ficou satisfeito com a iniciativa do MPPE. “É importante ver esse interesse em nos ajudar”, afirmou. Para ele, que possui paralisia dos membros inferiores provocada por um acidente de carro há 26 anos, a situação das pessoas com deficiência do Estado já foi pior, mas ainda há muito o que melhorar. “Não há acessibilidade para deficientes físicos em restaurantes, faculdades, repartições públicas. E a população ainda discrimina bastante”, apontou.
Fonte: Blog da Folha
“Vamos coletar dados até dezembro para, então, elaborar um plano de ação que garanta os direitos dessas pessoas”, falou a coordenadora do Núcleo, Judith Borba. Segundo ela, não há ações definidas no momento, mas se sabe que é preciso educar a população quanto à temática. “Não há respeito. As pessoas são capazes de roubar as vagas de estacionamento para deficientes”, exemplificou Borba.
O técnico em microfilmagem Pedro José Leal, de 52 anos, ficou satisfeito com a iniciativa do MPPE. “É importante ver esse interesse em nos ajudar”, afirmou. Para ele, que possui paralisia dos membros inferiores provocada por um acidente de carro há 26 anos, a situação das pessoas com deficiência do Estado já foi pior, mas ainda há muito o que melhorar. “Não há acessibilidade para deficientes físicos em restaurantes, faculdades, repartições públicas. E a população ainda discrimina bastante”, apontou.
Fonte: Blog da Folha
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