A Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) de Pernambuco, a maior produtora de órtese e prótese do Norte/Nordeste, vai dobrar a sua produção. Uma oficina ortopédica com 1,2 mil metros quadrados será inaugurada hoje à tarde, o que permitirá que o número de equipamentos produzidos passe de 35 para 70 por mês. Com isso, a instituição espera diminuir a fila de espera por produtos ortopédicos que hoje chega a 650 pessoas. O aumento da produção também causará impacto no tempo de espera que, atualmente, é de seis meses. As peças irão atender aos pacientes inscritos na entidade e o excedente será vendido. A AACD atende crianças, adolescentes e adultos amputados. Hoje, a entidade completa 10 anos de fundação.
A prótese de parte da perna direita dá à estudante de administração Dayona Lima Gonçalves, 22 anos, a oportunidade de levar uma vida normal. Ela é paciente da AACD desde a sua fundação e trabalha há três anos na entidade. Dayona nasceu com uma mal formação na perna e, desde os dois anos de idade, usa prótese. Ela já se acostumou com o aparelho e não se percebe diferente de qualquer outra pessoa. E isso foi o que ela sempre lutou para ser. Uma pessoa normal. "Costumo dizer que sou uma amputada para frente. Nunca me preocupei muito com isso. Prefiro ver o lado bom. Considero que sou uma pessoa feliz. Eu faço tudo. Danço, pulo, brinco e corro", conta.
Dayona diz que sua visão otimista da vida vem muito da criação que recebeu dos pais e do tempo que passa na AACD. Sua mãe só descobriu a doença da estudante no nascimento. Segundo Dayona, a mãe se assustou, mas logo percebeu que esse era um detalhe e que outras mães têm que lidar com outros problemas dos filhos. "Problema todo mundo tem e o apoio da minha família foi muito importante. Eles nunca colocaram limitações para mim e eu sempre tive a vida mais normal possível", conta.
Emoção - Raneide Santos, 31, também tenta fazer a vida de Gustavo Santos, 4, a mais normal possível. Ele tem mielomeningocele e paralisia cerebral. O garoto, que só passou a conseguirsentar depois dos seis meses, hoje frequenta a escola e todas as segundas e quartas-feiras vai fazer o tratamento na AACD. Lá ele é atendido por uma equipe interdisciplinar que dispõe de profissionais como fisioterapeutas, fonoaudiólogos, e psicólogos. "Desde que entrou aqui na AACD, Gustavo progrediu muito. Hoje ele até fala algumas coisas. Bem poucas, mas fala. Fiquei muito emocionada na primeira vez que ele disse mamãe e quando subiu sozinho no sofá", diz. Além do pequeno Gustavo, a AACD tem mais 7.725 pacientes ativos vindos de toda a região Norte e Nordeste.Dayona diz que sua visão otimista da vida vem muito da criação que recebeu dos pais e do tempo que passa na AACD. Sua mãe só descobriu a doença da estudante no nascimento. Segundo Dayona, a mãe se assustou, mas logo percebeu que esse era um detalhe e que outras mães têm que lidar com outros problemas dos filhos. "Problema todo mundo tem e o apoio da minha família foi muito importante. Eles nunca colocaram limitações para mim e eu sempre tive a vida mais normal possível", conta.
Fonte: DP
1 Comentário:
Como faço para usar os serviços da AACD, sou da região de Osasco, tenho um filho deficiente (com microcefalía), ele têm 2 anos, e não tenho condições de arcar com despesas de escola especial, fico no aguardo, fiquem com Deus.
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