
Entre os 24 casos analisados, estavam vários refrigerantes famosos, como a Coca-Cola, a Pepsi, a Fanta, o Guaraná Kuat, entre outros. A bebida que apresentou uma situação mais complicada foi a Sukita Zero, que tinha 20 microgramas, quatro vezes o sugerido. Além dela, a Fanta Light ficou na segunda posição entre as piores, um pouco distante da líder, com 7,5 microgramas por litro. Entre as sete marcas que apresentaram o benzeno em sua composição, cinco produtos estavam dentro dos padrões indicados (5 microgramas por litro). São eles: Dolly Guaraná, Dolly Guaraná Diet, Fanta Laranja (tradicional), Sukita (tradicional) e Sprite Zero.
O benzeno surge da reação de um conservante, o benzoato de sódio, com a vitamina C. O simples fato de entrar em contato com ele não garante que a pessoa terá o câncer. O efeito nocivo da substância, segundo os especialistas, é lento. Por conta disso, a possibilidade de se desenvolver um tumor aumenta proporcionalmente ao tempo de exposição e consumo da substância, que vem sendo relacionada, principalmente, a leucemias e ao linfoma. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), por conta das diferenças de resistência que existem de organismo para organismo, não há, de fato, limite seguro para a ingestão do composto.
Diante dessa indicação da OMS, a Pro Teste, por meio de sua assessoria, recomenda a exclusão do consumo do Benzeno, de uma vez por todas, da dieta. Ainda de acordo com o release enviado pela entidade para a Imprensa, tanto a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) quanto o Ministério da Agricultura serão notificados oficialmente pela ONG para que haja uma legislação proibindo a presença do Benzeno nas bebidas em quantidade superior à permitida na água potável.
Fonte: FolhaPE
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