Os alunos do Centro de ensino Polivalente, com formação de níveis fundamental e médio e aulas de técnicas agrícolas e administração de empresa. As maiores dificuldades começaram em 2003 com o abandono do prédio, quando toda esta parte da escola teve que ser interditada por causa da falta da rede de esgoto e do telhado que ameaçava desabar. A reforma começou em 2005 e até hoje não terminou. Os alunos tiveram que passar quase quatro anos apertados nas salas que restaram em outra parte da escola. Em abril deste ano, toda escola foi interditada porque, de acordo com o governo do estado, o telhado da segunda parte, também ameaçava desabar sobre os alunos. Há seis meses, a escola ocupa o prédio de um bingo desativado no Centro de Vitória. As 14 salas de aula foram improvisadas, divididas por tapumes de madeira. Umas ficam onde era a garagem. Não existem portas e alunos e professores ficam expostos ao barulho que vem das ruas e das outras salas. Os dois banheiros são insuficientes para a quantidade de alunos. Esta situação que pode durar mais um ano e dois meses, novo prazo para conclusão da reforma da escola. As obras foram retomadas por outra construtora. Na única sala pronta, a diretora Vera Marinho instalou placas com nomes dos alunos que se formaram sem ver a escola pronta. Ela conta com a ajuda dos pais para fiscalizar o andamento da obra. “A gente vai fiscalizar, estou pedido ajuda dos pais, do governo e da própria Secretaria de Educação, pois a gente não pode deixar que uma escola dessa não seja para filho de pobre. Eu acredito na educação e que estamos indo no caminho certo”, diz a diretora. A assessoria de imprensa da Secretaria de Educação informou que haverá um investimento de R$ 1,5 milhão na reforma da escola José Joaquim da Silva Filho e que, por ser uma obra de grande porte, o prazo para a conclusão dos trabalhos é de um ano.
Reportagem: Alexandre Rogério
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