Capítulo III
Parte I - A TERRA DE SANTO ANTÃO
SANTO ANTÃO: O PADROEIRO
Primitiva imagem do padroeiro da cidade, Santo Antão, em terra cota, com traços fisionômicos tipicamente orientais. Conforme tradição local, essa é a imagem trazida de Portugal por Diogo de Braga, o fundador da cidade. A imagem foi roubada do Instituto Histórico em 1979. SANTO ANTÃO: O PADROEIRO
“A capelinha de Santo Antão é situada entre ásperas montanhas e inabitados campos. Ali os moradores de Pernambuco iam todos os anos, ao dezessete de janeiro, com as pessoas que residiam em áreas circunvizinhas, fazer festa com missa e pregação, para que o santo defendesse seus gados, roçarias de farinha e legumes”. Descrição da festa de Santo Antão dada pelo cronista Frei Manuel Calado.
Antão nasceu no Egito, por volta do ano de 251, num lugarejo chamado Como, hoje Qeman. Aos dezoito anos, perdeu os pais e herdou toda a fortuna. Porém, sentindo-se chamado por Deus, vendeu tudo o que tinha e distribuiu o dinheiro entre os pobres. De início, Antão retirou-se a um lugar vizinho a sua aldeia, para levar uma vida de eremita, consagrada a Deus. Depois, isolou-se no deserto, onde passou 85 anos em oração e penitência.
Atraídos pela fama de sua santidade, muitos seguiram o seu exemplo, passando a viver no silêncio da vida contemplativa e na meditação. Santo Antão faleceu aos 105 anos, em 17 de janeiro de 356. Seus restos mortais se encontram na Abadia de Viena, diocese da França.
Tendo Santo Antão passado 85 anos no deserto, em penitência e oração, é o seu valimento invocado contra as feras e os animais selvagens que infestam os lugares ermos e distantes da população. Por esse motivo, Diogo de Braga, ao se fixar com sua família em uma clareira aberta na Mata do Brasil, ergueu-lhe uma capela, tornando-o padroeiro da aldeia.
A devoção espalhou-se pelos moradores da região que, todos os anos, no dia 17 de janeiro, faziam-lhe uma festa, com missa e pregação, para que guardasse e defendesse seus rebanhos das onças suçuaranas e as plantações dos porcos do mato. Ainda hoje essa festa é realizada na mesma data.
Guardava o nosso Instituto Histórico e Geográfico, em seu Museu Sacro, a imagem de Santo Antão, em terra cota, de traços fisionômicos tipicamente orientais, que a tradição reza ser a primeira imagem do padroeiro trazida por Diogo de Braga, a qual, segundo historiadores, seria uma das mais valiosas peças iconográficas de Pernambuco. Porém, essa verdadeira relíquia artística e religiosa, foi roubada do Museu em 1979.
Antão nasceu no Egito, por volta do ano de 251, num lugarejo chamado Como, hoje Qeman. Aos dezoito anos, perdeu os pais e herdou toda a fortuna. Porém, sentindo-se chamado por Deus, vendeu tudo o que tinha e distribuiu o dinheiro entre os pobres. De início, Antão retirou-se a um lugar vizinho a sua aldeia, para levar uma vida de eremita, consagrada a Deus. Depois, isolou-se no deserto, onde passou 85 anos em oração e penitência.
Atraídos pela fama de sua santidade, muitos seguiram o seu exemplo, passando a viver no silêncio da vida contemplativa e na meditação. Santo Antão faleceu aos 105 anos, em 17 de janeiro de 356. Seus restos mortais se encontram na Abadia de Viena, diocese da França.
Tendo Santo Antão passado 85 anos no deserto, em penitência e oração, é o seu valimento invocado contra as feras e os animais selvagens que infestam os lugares ermos e distantes da população. Por esse motivo, Diogo de Braga, ao se fixar com sua família em uma clareira aberta na Mata do Brasil, ergueu-lhe uma capela, tornando-o padroeiro da aldeia.
A devoção espalhou-se pelos moradores da região que, todos os anos, no dia 17 de janeiro, faziam-lhe uma festa, com missa e pregação, para que guardasse e defendesse seus rebanhos das onças suçuaranas e as plantações dos porcos do mato. Ainda hoje essa festa é realizada na mesma data.
Guardava o nosso Instituto Histórico e Geográfico, em seu Museu Sacro, a imagem de Santo Antão, em terra cota, de traços fisionômicos tipicamente orientais, que a tradição reza ser a primeira imagem do padroeiro trazida por Diogo de Braga, a qual, segundo historiadores, seria uma das mais valiosas peças iconográficas de Pernambuco. Porém, essa verdadeira relíquia artística e religiosa, foi roubada do Museu em 1979.
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