
“Não esperava encontrar situação no hospital de Petrolina dessa maneira. As mulheres lá estão em condição de abandono, superlotação de leitos, às vezes ficam esperando mais de 24 horas por um diagnóstico e algumas ocasiões ele está errado”, afirmou a socióloga Nubia Melo, que participou da pesquisa. Segundo a socióloga um dos fatores para o mau atendimento é a falta de mão-de-obra qualificada o grande número de pessoas que chegam de cidades vizinhas e outros Estados do Nordeste.
Entre 2003 e 2005 o aborto foi a primeira causa de morte materna em Petrolina e a quarta no Recife. No Sertão do Estado, 75% das vítimas tinham entre 20 e 29 anos. Na capital, a maioria, 54,6%, tinham entre 30 e 39. “Estamos fazendo um levantamento, pois sabemos que muitos dos casos de abortos são oriundos das cidades vizinhas e da zona rural. Vários deles não são daqui dos municípios, e sim, trazidos”, afirmou secretaria de saúde de Petrolina, Graça Carvalho.
Reportagem: Alexandre Rogério
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