A situação de racismo no Brasil - com destaque para a presença da discriminação em comportamentos cotidianos - ainda é preocupante. A avaliação é do representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, Vincent Defourny.
Durante a abertura da Conferência Regional das Américas para a revisão da 1ª Conferência Mundial contra o Racismo, ontem, Defourny ressaltou alguns avanços brasileiros, como a implementação da Lei 10.639, que torna obrigatório o ensino da cultura e da história africanas na rede pública de ensino.
A Unesco, segundo ele, apóia a iniciativa por meio da tradução do idioma africano para o português, possibilitando a confecção de material pedagógico, além da capacitação de professores e do desenvolvimento de metologias “que permitam ao Brasil conhecer suas raízes africanas”.
“Isso é válido também para as culturas indígenas, que são parte da matriz brasileira. O conhecimento mínimo da formação da identidade brasileira é talvez uma chave para melhorar a discriminação racial”, disse o representante da Unesco. Marie Pierre Pourier, representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, lembra que o Brasil é uma nação que busca ser “de todos”, mas que a análise de indicadores sociais mostra uma situação de desigualdade.
ConferênciaA Conferência Regional das Américas para a revisão da 1ª Conferência Mundial contra o Racismo segue até quinta-feira. Serão avaliados os avanços desde a primeira conferência mundial - realizada em 2001 na cidade de Durban, na África do Sul - e traçadas as metas regionais de igualdade racial para os próximos anos.
Durante a abertura da Conferência Regional das Américas para a revisão da 1ª Conferência Mundial contra o Racismo, ontem, Defourny ressaltou alguns avanços brasileiros, como a implementação da Lei 10.639, que torna obrigatório o ensino da cultura e da história africanas na rede pública de ensino.
A Unesco, segundo ele, apóia a iniciativa por meio da tradução do idioma africano para o português, possibilitando a confecção de material pedagógico, além da capacitação de professores e do desenvolvimento de metologias “que permitam ao Brasil conhecer suas raízes africanas”.
“Isso é válido também para as culturas indígenas, que são parte da matriz brasileira. O conhecimento mínimo da formação da identidade brasileira é talvez uma chave para melhorar a discriminação racial”, disse o representante da Unesco. Marie Pierre Pourier, representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, lembra que o Brasil é uma nação que busca ser “de todos”, mas que a análise de indicadores sociais mostra uma situação de desigualdade.
ConferênciaA Conferência Regional das Américas para a revisão da 1ª Conferência Mundial contra o Racismo segue até quinta-feira. Serão avaliados os avanços desde a primeira conferência mundial - realizada em 2001 na cidade de Durban, na África do Sul - e traçadas as metas regionais de igualdade racial para os próximos anos.
Reportagem: Alexandre Rogério
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