
O pedetista defendeu-se hoje dizendo que sua esposa nunca recebeu pelo Senado. “Quero dizer que, realmente, suspeito de que houve intenção, na sexta-feira da semana passada, de jogar suspeitas sobre mim desta vez”, disse Buarque. Ele explicou que sua esposa trabalha há 26 anos na Câmara dos Deputados e foi requisitada pelo senador Jefferson Péres, já falecido, para a liderança do PDT. No entanto, argumentou, quando ela soube que teria que receber uma gratificação para ir para o Senado, desistiu.
“Nestes seis anos [em que está no Senado], ela não deve ter ido cinco ou seis vezes em meu gabinete. Mas ela trabalha, há 26 anos e quatro meses, na Câmara dos Deputados. Durante estes dez mil dias ela esteve para ficar à disposição da Liderança do PDT [no Senado]. Mas, ao saber que, para ficar ali, tinha mudado a regra nas relações Senado-Câmara, e seria preciso ocupar um cargo e ganhar uma gratificação, ela disse: estou de volta à Câmara antes de receber um único real do Senado”, explicou.
Buarque afirmou que o e-mail informava apenas o pedido de nomeação e não o de devolução da sua esposa à Câmara. Para ele, esse gesto tem que ser respondido de forma dura. “Quero dizer que esse tipo de coisa termina obrigando a gente a radicalizar, porque começa a dar a impressão de que quem não toma posições firmes tem 'rabo' preso. E quero dizer que não me sinto absolutamente com 'rabo' preso e, se houver, que seja dito e que seja punido igualzinho a qualquer outro que tenha também”, ressaltou.
Fonte: Agência Brasil
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