Josué segue caminho de conterrâneos

O vitoriense Josué

Apesar de o futebol ter se transformado num negócio bastante rentável financeiramente falando, no qual os clubes (principalmente os da Europa) pagam rios de dinheiro, defender sua seleção sempre é uma questão de orgulho nacional, mesmo sem render um único centavo. Pelo menos esse é o discurso dos boleiros. É uma questão de honra. Melhor ainda se o jogo for disputado na terra natal, onde os familiares podem vê-lo em ação, torcendo e vibrando a cada lance. E nesta noite, às 21h50, quando a Seleção Brasileira entrará em campo, contra o Paraguai, em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010, o volante Josué poderá sentir o “gostinho” de atuar em casa, com a camisa canarinho, pela primeira vez, e, quem sabe, ser o primeiro a balançar as redes. Mas quantos outros pernambucanos já passaram pela mesma situação?
Até o exato momento, a Seleção Brasileira já disputou 15 partidas em solo pernambucano, entre amistosos e Eliminatórias de Copa do Mundo. Lembrando que os critérios adotados pela Folha de Pernambuco foram quem esteve relacionado no dia do confronto e somente os jogos profissionais, com o torneio Pré-Olímpico de 1976 não entrando na conta.
De acordo com o pesquisador e historiador Carlos Celso Cordeiro, em apenas três ocasiões um pernambucano pôde jogar pela Seleção em casa. Mas se computarmos uma exceção, a de 1978, o número sobe para quatro. Comecemos pelo início, em 1969. No dia 13 de julho, em amistoso contra a Seleção Pernambucana, o lateral-esquerdo Rildo foi o estreante. Apesar de ter começado na base do Sport, ele foi muito cedo para o Botafogo, onde se profissionalizou. Naquele dia, o Brasil venceu a seleção local por 6x1, na Ilha do Retiro.
Mais tarde, em 13 de maio de 1978, em outro confronto entre Brasil x Pernambuco (0x0), outros dois atletas também estavam em casa - apesar de não serem pernambucanos de sangue. O carioca Jorge Mendonça e o baiano Nunes fizeram história vestindo as camisas de Náutico e Santa Cruz. Tanto o meia como o centroavante estiveram presentes no empate sem gols, no Arruda.
Depois de 78, o Brasil jogou outras quatro vezes no Estado, mas nenhum representante local esteve presente. Somente em 29 de agosto de 1993, em partida válida pelas Eliminatórias da Copa de 1994, os torcedores vibraram com um atleta pernambucano em campo. Coube a Ricardo Rocha, cria do Santa Cruz, a tal honra, na goleada de 6x0 contra a Bolívia, no Arruda. No ano seguinte, em 23 de março, o zagueiro voltou ao mesmo local, desta vez no amistoso contra a Argentina, vencido por 2x0. Além do xerifão, o meia-atacante Rivaldo, outro ex-Tricolor, entrou no segundo tempo e fez parte da estatística.
Fonte: FolhaPE

0 comentários:

Postar um comentário

Aproveite este espaço com responsabilidade e exerça seu papel de cidadão .