Coluna do Jornalista Marcus Prado

Àrvores estão sendo derrubadas

A Prefeitura Municipal, a Câmara de Vereadores, o Ministério Público, o Instituto Histórico, a Associação Comercial, entre outras entidades representativas, devem utilizar os mecanismos legais para evitar que, por desinformação, o poder público e a iniciativa privada continuem derrubando árvores quase centenárias, como fizeram na Avenida Mariana Amália e na Praça Duque de Caxias.
A questão do tombamento das árvores mais antigas (eis uma missão do Instituto Histórico) se faz muito importante no que se refere à proteção dos ambientes onde se encontram espécies que possuem um grande valor ambiental, histórico e estimativo.
RESPONSABILIDADE CRIMINAL - Muitas diretrizes de proteção ambiental e política urbana podem ser encontradas na lei 10.257 de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade), fazendo com que essa legislação seja um instrumento de gestão ambiental. Enfim, inúmeras legislações são elaboradas para proteger o patrimônio ambiental de qualquer cidade , sendo que as árvores estão englobadas nessa terminologia. Só precisamos estar atentos para não deixar que essas paisagens sejam destruídas sem que percebamos, como aconteceu numa certa madrugada, na Praça Duque de Caxias. Em nossas condutas diárias, é preciso que adotemos, cada vez mais, a aplicação de procedimentos preventivos, evitando danos ao meio ambiente e à paisagem urbana. Não podemos esperar que o estrago aconteça para depois tentar repará-lo, pois a responsabilização na área ambiental tem acontecido cada vez mais de forma grave ao cidadão, seja pela aplicação de multas, seja pela responsabilização criminal. Assim, somado a responsabilidade do poder público, cabe também a cada um de nós respeitar os espaços verdes ainda existentes na cidade, já que, muitas vezes, podemos observar danos às árvores, bem como aumentar esses espaços, contribuindo por meio de jardins particulares, mesmo que em forma de vasos ou floreiras, cujo conjunto pode compor um sistema urbano mais ecológico.

O Meio Ambiente e as terras agrícolas da Vitória de Santo Antão

Vamos mostrar, na próxima coluna, como a cultura canavieira está presente na economia local e quantos hectares são cultivados. Vamos mostrar também como nessa imensidão sobra pouco espaço para outras lavouras. Vamos destacar, por outro lado, a importância que o município ocupa no cenário do agronegócio das chamadas "folhosas", destacando os pólos de Natuba e Pacas . A questão também se reflete na cobertura vegetal: a vegetação natural se restringe a poucos hectares. O número coloca a cidade como uma das primeiras que possuem os menores índices de cobertura vegetal remanescente da Zona da Mata. Cálculo realizado por pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) a pedido de nossa parte , revela que os 6 municípios da região agrícola da Zona da Mata emitem anualmente 206.763 toneladas de gases poluentes, produzidos pela queima de cana-de-açúcar.

UM APELO - A Casa dos Pobres lamenta falta de apoio da população. Passa atualmente por uma crise sem precedentes, que compromete a continuidade da tradicional instituição.

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