Inclusão prevista em lei ainda é questionada

A atual Lei de Diretrizes e Bases 9.394/96, em seu capítulo V, afirma que a educação dos portadores de necessidades especiais deve se dar, de preferência, dentro da rede regular de ensino. A determinação trouxe uma nova concepção sobre o papel da educação especial porque deu importância à integração desses alunos com os demais. Esta nova corrente educacional é chamada de inclusiva e defende a permanência dos estudantes com deficiência nas salas regulares. Muitos pais, no entanto, ainda estranham as mudanças. Eles temem que seus filhos sofram constrangimentos e preferem as salas especiais. A dona-de-casa Evani Cordeiro, mãe do estudante Alécio Cordeiro, de 31 anos, faz parte deste grupo. "Acho melhor que ele fique em separado, com outros alunos iguais a ele. Eles ficam mais unidos", justificou a dona-de-casa. A posição de Evani Cordeiro é criticada pela maioria dos educadores. Segundo estudos recentes feitos com alunos especiais, os que estudam com colegas que não apresentam deficiência acabam se desenvolvendo mais em relação aos que assistem às aulas em salas separadas. Dezesseis escolas no estado oferecem atendimento especializado, onde atendem profissionais de saúde capacitados. Orientação - Na rede estadual de ensino, apenas 1.833 alunos estudam nessas condições. A Secretaria de Educação do Estado quer dobrar este número até o ano que vem, seguindo orientação do Ministério da Educação (MEC).
Reportagem: Alexandre Rogério

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