Ao dizer ontem que “a crise chegou” ao Brasil, o presidente Lula (PT) afirmou que ainda nesta semana vai reunir sua equipe para definir um plano de ajuda aos prefeitos, que reclamam da queda na arrecadação das suas receitas. Lula, porém, avisou que a ajuda não será suficiente para cobrir todas as perdas e que todos vão ter de “apertar o cinto”.
“Imaginem vocês a nossa mãe colocando feijão no fogo para cinco pessoas e chegam dez. Ou seja, todos nós vamos ter de comer a metade do que estava previsto para a gente comer. Então é importante que cada prefeito, cada governador e cada ministro saiba que reduziu a receita. Reduzindo a receita, vai reduzir a distribuição”, disse o presidente.
A declaração de Lula foi feita durante a solenidade de inauguração da terceira usina de biodiesel da Petrobras, em Montes Claros (MG), que contou com a presença de trabalhadores rurais e prefeitos da região norte de Minas Gerais.
Lula afirmou que a crise afeta não só as prefeituras, mas também os governos Federal e estaduais. E sobre o saldo menor nos cofres da União, apontou dois motivos: a queda da atividade econômica ocasionada pela crise internacional e as desonerações de impostos promovidas para aquecer determinados setores, como o automotivo e o da construção civil.
No discurso, acompanhado de nove governadores da área da Sudene e de 11 ministros, Lula voltou a falar da necessidade de o Governo investir em infraestrutura. Ele fez um novo apelo para a população não deixar de consumir e até pediu para que torçam e roguem a Deus para a crise acabar nos países da Europa, nos Estados Unidos e no Japão, de forma que esses países voltem a alimentar o comércio.
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, defendeu em discurso o desenvolvimento da região nordestina e justificou os programas do governo, como PAC e o plano habitacional, voltados para as cidades mais pobres. “Se o Nordeste não se desenvolver, não haverá desenvolvimento definitivo no Brasil”, disse.
Houve preocupação em acalmar os prefeitos também pela parte do governador de Minas, Aécio Neves (PSDB-MG). Ao discursar, disse que faria uma “inconfidência”: “O presidente me assegurou que está buscando solução para as prefeituras”.
Na reunião da Sudene, foi acertado o programa de financiamento para a ferrovia Transnordestina. Do total de R$ 5,3 bilhões, cerca de 50% serão financiados pelo fundo da Sudene, BNB e BNDES, além de aportes do Governo Federal. Na reunião, o presidente Lula assinou o decreto que regulamenta as zonas de processamento de exportação, as ZPEs.
Fonte: FolhaPE
“Imaginem vocês a nossa mãe colocando feijão no fogo para cinco pessoas e chegam dez. Ou seja, todos nós vamos ter de comer a metade do que estava previsto para a gente comer. Então é importante que cada prefeito, cada governador e cada ministro saiba que reduziu a receita. Reduzindo a receita, vai reduzir a distribuição”, disse o presidente.
A declaração de Lula foi feita durante a solenidade de inauguração da terceira usina de biodiesel da Petrobras, em Montes Claros (MG), que contou com a presença de trabalhadores rurais e prefeitos da região norte de Minas Gerais.
Lula afirmou que a crise afeta não só as prefeituras, mas também os governos Federal e estaduais. E sobre o saldo menor nos cofres da União, apontou dois motivos: a queda da atividade econômica ocasionada pela crise internacional e as desonerações de impostos promovidas para aquecer determinados setores, como o automotivo e o da construção civil.
No discurso, acompanhado de nove governadores da área da Sudene e de 11 ministros, Lula voltou a falar da necessidade de o Governo investir em infraestrutura. Ele fez um novo apelo para a população não deixar de consumir e até pediu para que torçam e roguem a Deus para a crise acabar nos países da Europa, nos Estados Unidos e no Japão, de forma que esses países voltem a alimentar o comércio.
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, defendeu em discurso o desenvolvimento da região nordestina e justificou os programas do governo, como PAC e o plano habitacional, voltados para as cidades mais pobres. “Se o Nordeste não se desenvolver, não haverá desenvolvimento definitivo no Brasil”, disse.
Houve preocupação em acalmar os prefeitos também pela parte do governador de Minas, Aécio Neves (PSDB-MG). Ao discursar, disse que faria uma “inconfidência”: “O presidente me assegurou que está buscando solução para as prefeituras”.
Na reunião da Sudene, foi acertado o programa de financiamento para a ferrovia Transnordestina. Do total de R$ 5,3 bilhões, cerca de 50% serão financiados pelo fundo da Sudene, BNB e BNDES, além de aportes do Governo Federal. Na reunião, o presidente Lula assinou o decreto que regulamenta as zonas de processamento de exportação, as ZPEs.
Fonte: FolhaPE
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