Prefeitos pressionam parlamentares

Pelo menos setecentos prefeitos reúnem-se hoje em Brasília para discutir a queda na arrecadação e pressionar governo e Congresso por uma solução de curtíssimo prazo para aliviar os cofres municipais. "Vamos mostrar que a crise dos municípios está apenas no início. Em julho, agosto e setembro já há uma retração natural do FPM. Tínhamos uma pauta para discutir questões estruturais, mas que foi atropelada em função da crise. Os prefeitos estão atazanados", disse o presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski.
A suspensão do pagamento das dívidas municipais com o INSS por seis meses e um mecanismo de compensação pela diminuição da receita do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) com uso de recursos do Fundo Soberano estão entre as principais mudanças que os prefeitos querem ver aprovadas, por meio de emendas a Medidas Provisórias. "Vamos escolher nossos carros-chefes de reivindicações e começar a buscar os líderes no Congresso", afirmou o presidente da Associação Goiana de Municípios, Abelardo Vaz. Ontem, os presidentes de associações municipais se reuniram com Ziulkoski em Brasília.
Segundo o presidente da Confederação, um dos pontos mais importantes para os prefeitos é a suspensão do pagamento da dívida previdenciária para realização de uma auditoria. "Na hora de repassar os recursos do FPM, a Previdência retém o que diz que os municípios devem. Não chega nem a entrar no cofre dos municípios. Mas a União também deve aos municípios e não paga". Os prefeitos farão encontros mensais no Congresso até a Grande Marcha, em 12 de julho.

Fonte: DP

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