Associação de Cabos e Soldados contesta projeto de Eduardo

Deputado Estadual Soldado Moisés (PSB)

Nota da Associação de Cabos e Soldados

O Projeto de lei Complementar nº 904/2008, encaminhado a Assembléia Legislativa pelo Executivo não contempla satisfatoriamente as reais necessidades da tropa, conforme as sugestões da Associação dos Cabos e Soldados. Diante dos resultados, a entidade já solicitou o apoio ao Deputado Estadual (PSB) Soldado Moisés para a elaboração de emendas, na tentativa de corrigir os erros.

O plano contém alguns benefícios tais como a promoção de soldados a cabo somente por antiguidade, ou seja, os cursos de cabo não vão parar, continuam. No entanto, o plano falha no que diz respeito as promoções de cabos a sargento. Pelo que prevê o artigo 12 – Capítulo 2; serão destinadas 70% de vagas para os novinhos e 30% para os antigos. A Associação dos Cabos e Soldados não concorda com esses percentuais.

O projeto apresentado pela entidade prevê 70% por antiguidade e 30% seleção interna para os novinhos ou pelo menos o cumprimento do Estatuto do Servidor Público que prevê 50% para cada uma das partes. Também há equívoco no que se refere ao cumprimento do estágio probatório que é de três anos e não de apenas um ano como consta no Parágrafo Único – Capítulo 12. Sabemos que ocorrerá uma enxurrada de ações judiciais se esse projeto for aprovado desta forma, até porque existem diversas irregularidades na elaboração do documento.

Importante salientar que o projeto encaminhado não confere com o que vinha sido discutido pela Associação, juntamente com representantes das Corporações Militares e o secretário de Administração, Paulo Câmara. A impressão que se têm é que, de última hora, o projeto foi trocado. Tanto é que o texto contém diversos erros gramaticais e equívocos jurídicos gravíssimos, incluindo a citação de leis que foram revogadas, ou seja, não existem mais.

A Associação dos Cabos e Soldados acredita o secretário de Defesa Social, Sevilho Paiva, e o Governador Eduardo Campos desconhecem o conteúdo do plano. O documento é um desrespeito aos profissionais de Segurança Pública com mais de 15 anos na mesma função.

Pontos que a Associação discorda:

- O plano só se refere aos policiais militares, deixando de fora os bombeiros;
- O não cumprimento do estágio probatório de três anos fere a lei;
- Promoção por merecimento. A ACS – PE prevê concurso interno;
- Existência de erros jurídicos graves, incluindo leis que já foram revogadas há anos.

Os PCCVs serão implantados no âmbito da administração direta e indireta do executivo, abrangendo quase 90% dos servidores, sem impacto financeiro para a administração. Os praças em serviço ativo nas corporações militares também podem ganhar o seu plano de carreira. Para o governador, essa oportunidade oferecida aos soldados "significa a valorização do policial militar, sobretudo do que está na rua cuidando da segurança da população".

Fonte: Blog de Jamildo

2 comentários:

Anônimo disse...

Isto é um absurdo e falta de respeito para com os profissionais policiais militares no estado de pernambuco.Esperamos que isso possa ser revisto.

Anônimo disse...

os policiais mais antigos nao estao sendo valorizados com essa lei, a policia atrazou demais as promocoes e agora esta dificio fazer a tropa ficar satisfeita, GOVERNADOR olhe com mais carinho pros policiais ANTIGOS.

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