

No entendimento de Ismar Teixeira, apenas os presidentes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) poderiam requerer autorização para processar parlamentares nos âmbitos eleitoral e criminal, respectivamente. No caso de um deles editar solicitação, o pedido, então, será apreciado na Comissão de Constituição Legislação e Justiça da Casa. O procurador-geral destacou, ainda, que sua decisão é embasada na Constituição do Estado. “Falta à promotora a competência legal para processar os deputados. Por isso, julguei o pedido inócuo, nem precisei analisar o mérito da questão, bastou uma constatação preliminar”, salientou Ismar Teixeira.
Aglailson Júnior e Henrique Queiroz chegaram a ser presos no dia da votação, sob acusação de estarem realizando carreatas, fato que contraria a Legislação Eleitoral. Foi esse suposto delito que motivou o ofício da promotora. Aglailson defendeu-se, argumentando que não cometeu crime. “Eu só fiz montar numa moto, e alguns amigos vieram atrás. Não era carreata. Henrique fez o mesmo e também não é culpado”, explicou.
O presidente do TRE, Jovaldo Nunes, informou que só se pronunciará no caso de ser procurado pela promotora. A reportagem não encontrou Vera Mendonça para que ela comentasse o caso. Henrique Queiroz está em missão internacional representando a Assembléia, na Índia.
Fonte: FolhaPE
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