Durante a Idade Média o apogeu do romanismo patrocinou verdadeira aversão ao pensamento filosófico grego. Havia uma verbalização constante por parte da Igreja em afirmar que as idéias consideradas heréticas eram oriundas da influência da filosofia da Grécia. Toda via dentro da própria Igreja pensadores como Agostinho e Tomás de Aquino, tentaram unir filosofia e religião e mais próximo a nós Kant, Hegel e a fenomenologia encarregaram-se em aproximar algo que para muitos antagônicos.
As recentes declarações de Bento XVI de que à Igreja romana é a Igreja de Cristo deixou os ingênuos estarrecidos. Ora, o Catolicismo Romano sempre se apresentou como a “doutrina correta”, mas aqueles que sonham com o ecumenismo foram seduzidos pelo canto da Sereia, pensando eles que, o Vaticano havia mudado. Pelo contrário, continua com as mesmas posturas e não se utiliza de práticas do passado, por hoje não mais gozar do mesmo poder político, ao ponto de coroar os reis.
Do outro lado, assistimos uma arrogância por parte de um grupo que se utiliza desse discurso para publicar suas obras e obter lucro justamente em cima daqueles que adotam uma postura agnóstica sem uma reflexão.
Apresentando a ciência como se fosse o ápice do mundo pós-moderno, sendo ela capaz de responder e resolver todos os problemas do homem. Entretanto, com todo avanço da ciência, assistimos uma sociedade cada vez mais mesquinha, egocêntrica e uma profunda ausência de altruísmo. Na verdade, aqueles que apontam o campo científico como o grande referencial para o homem, está transformando-o em ritual dogmático, tão pernicioso quanto à religião, que, tolhe o homem em relação ao pensar.
Em tempos assim, Paul Tillich serve de alento quando afirma o seguinte: se Deus não existe, aqueles que acreditam em sua existência nada perderão, mas se existe como será para aqueles que não acreditam?
Estamos assistindo um verdadeiro maniqueísmo, onde de um lado um lide religioso que se apresenta como a única referência para o cristianismo e do outro lado uma crença cega na ciência.
Deus nos livre dos dois lados.
Hely Ferreira.
As recentes declarações de Bento XVI de que à Igreja romana é a Igreja de Cristo deixou os ingênuos estarrecidos. Ora, o Catolicismo Romano sempre se apresentou como a “doutrina correta”, mas aqueles que sonham com o ecumenismo foram seduzidos pelo canto da Sereia, pensando eles que, o Vaticano havia mudado. Pelo contrário, continua com as mesmas posturas e não se utiliza de práticas do passado, por hoje não mais gozar do mesmo poder político, ao ponto de coroar os reis.
Do outro lado, assistimos uma arrogância por parte de um grupo que se utiliza desse discurso para publicar suas obras e obter lucro justamente em cima daqueles que adotam uma postura agnóstica sem uma reflexão.
Apresentando a ciência como se fosse o ápice do mundo pós-moderno, sendo ela capaz de responder e resolver todos os problemas do homem. Entretanto, com todo avanço da ciência, assistimos uma sociedade cada vez mais mesquinha, egocêntrica e uma profunda ausência de altruísmo. Na verdade, aqueles que apontam o campo científico como o grande referencial para o homem, está transformando-o em ritual dogmático, tão pernicioso quanto à religião, que, tolhe o homem em relação ao pensar.
Em tempos assim, Paul Tillich serve de alento quando afirma o seguinte: se Deus não existe, aqueles que acreditam em sua existência nada perderão, mas se existe como será para aqueles que não acreditam?
Estamos assistindo um verdadeiro maniqueísmo, onde de um lado um lide religioso que se apresenta como a única referência para o cristianismo e do outro lado uma crença cega na ciência.
Deus nos livre dos dois lados.
Hely Ferreira.
2 comentários:
Gostaria de parabeniz�-lo, Professor Hely, por seu texto.
Felizmente sou Crist� e compartilho da vis�o do famoso psic�logo Marker Baker,quando diz que "Reconhecer a nossa impot�ncia � um sinal de maturidade espiritual."
Com minhas estimas,
Rafaelly Alves
rafaellyalves@yahoo.com.br
Parabéns pelo texto. Onde Paul Tillich citou a frase? Obrigado
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