Assistimos, na última semana, a mais um episódio de banalização da violência: rapazes com acesso a bens de cultura e educação, sendo um deles, inclusive, estudante de direito, vêem uma senhora no ponto do ônibus e resolvem agredi-la, chutá-la, roubar seus pertences. Justificativa: teriam pensado que se tratava de uma prostituta! Isso é inaceitável!
Acredito que faltam perspectivas de vida para a nossa juventude, não no tocante a bens materiais, mas sim aos aspectos espirituais, culturais, existenciais. A uma visão mais ampla do mundo, da sociedade, do outro. Hoje, a idéia que a nossa juventude faz de cidadania é a do consumo, a do carro mais novo, a do celular mais moderno, a da grife mais famosa.
Jovens de níveis sociais elevados (como ocorreu no caso em tela), talvez não estejam recebendo limites dos pais. Possuem tudo o que querem. Certamente pensam que o poder econômico lhes dá o direito de fazer qualquer coisa, na crença de que não responderão pelos seus atos. Para eles, o outro, se também não tiver o melhor carro, sequer existe; é só algo que pode ser chutado na rua. Espero que a justiça mostre, já que suas famílias não conseguiram mostrar, que as coisas não são assim.
Um ato bárbaro acompanhado de uma justificativa que nos causa perplexidade, nojo. E mais, já na Delegacia de Polícia, um dos pais de um dos acusados concedeu uma entrevista à Rede Globo dizendo que “não seria justo que o meu filho, pobrezinho, que estuda e trabalha, fosse preso”. Pois é, tal entrevista foi ao ar na noite de segunda-feira, dia 25/06, no Jornal Nacional. Tal declaração não deixa de ser, ao lado da ação do “filhinho”, outra monstruosidade... então, pelo menos um dos acusados pode ser considerado, por que não, um “monstro por hereditariedade”.
Se comprovado que fizeram realmente o que teriam confessado à polícia, esses rapazes devem receber o rigor da lei. Os jovens pobres que cometem delitos semelhantes são punidos de imediato.
É necessário, portanto, que clamemos por justiça. Qualquer pessoa que pratique uma barbaridade dessas deve ser punida com os rigores da lei, independentemente da classe da qual é oriunda, independentemente da cor da pele ou de sua opção sexual. A lei tem que ser igual para todos.
Acredito que faltam perspectivas de vida para a nossa juventude, não no tocante a bens materiais, mas sim aos aspectos espirituais, culturais, existenciais. A uma visão mais ampla do mundo, da sociedade, do outro. Hoje, a idéia que a nossa juventude faz de cidadania é a do consumo, a do carro mais novo, a do celular mais moderno, a da grife mais famosa.
Jovens de níveis sociais elevados (como ocorreu no caso em tela), talvez não estejam recebendo limites dos pais. Possuem tudo o que querem. Certamente pensam que o poder econômico lhes dá o direito de fazer qualquer coisa, na crença de que não responderão pelos seus atos. Para eles, o outro, se também não tiver o melhor carro, sequer existe; é só algo que pode ser chutado na rua. Espero que a justiça mostre, já que suas famílias não conseguiram mostrar, que as coisas não são assim.
Um ato bárbaro acompanhado de uma justificativa que nos causa perplexidade, nojo. E mais, já na Delegacia de Polícia, um dos pais de um dos acusados concedeu uma entrevista à Rede Globo dizendo que “não seria justo que o meu filho, pobrezinho, que estuda e trabalha, fosse preso”. Pois é, tal entrevista foi ao ar na noite de segunda-feira, dia 25/06, no Jornal Nacional. Tal declaração não deixa de ser, ao lado da ação do “filhinho”, outra monstruosidade... então, pelo menos um dos acusados pode ser considerado, por que não, um “monstro por hereditariedade”.
Se comprovado que fizeram realmente o que teriam confessado à polícia, esses rapazes devem receber o rigor da lei. Os jovens pobres que cometem delitos semelhantes são punidos de imediato.
É necessário, portanto, que clamemos por justiça. Qualquer pessoa que pratique uma barbaridade dessas deve ser punida com os rigores da lei, independentemente da classe da qual é oriunda, independentemente da cor da pele ou de sua opção sexual. A lei tem que ser igual para todos.
Décio Filho.
A coluna de Décio está no Blog da Política Vitoriense toda segunda-feira.
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