Fiquei estarrecido ao ler nos jornais essa semana ao fuzilamento de mais de 20 pessoas pela polícia do Rio de Janeiro. Todas as pessoas de bom senso nesse país condenaram a ação policial no complexo do Alemão. Apesar de a elite cultural desse país se manifestar contra a chacina, o povão se manifestou a favor com um percentual de 80%.
Há bem pouco tempo houve um referendo sobre a proibição do fabrico e vendas de armas no Brasil, onde os especialistas e entendidos da área davam como certa a proibição e erraram. O povão foi contra a proibição e votaram a favor da liberação da venda de armas no país.
Democracia é isso: é a opção da maioria. Mesmo que essa maioria não saiba votar. Saber sabe, mas vota errado.
Fiquei mais estarrecido ainda quando 90% dos cariocas afirmaram que querem que a polícia faça novas chacinas em outras favelas. É a declaração tácita do povo que não confia no Estado para resolver um problema social como a violência através dos instrumentos legais vigentes. É a aprovação popular para o Esquadrão da Morte. A policia de São Paulo já utiliza um carro blindado conhecido como Caveirão.
As autoridades do Rio de Janeiro afirmam que guerra é guerra. E na verdade o que ocorre no Rio e em São Paulo há muito tempo é uma guerrilha urbana onde o crime assumiu a condição de um Estado marginal, se enraizou pelas favelas suprindo algumas necessidades negligenciadas pelo Estado e agora vai ser muito difícil desmontar essa estrutura criminosa. A diferença das Farc’s para o crime organizado no Brasil, é que as facções revolucionárias utilizam fardamento, mas no resto são bem parecidos, principalmente no arsenal bélico utilizado.
Até quando o Estado brasileiro vai insistir em trilhar o caminho errado. Violência não se combate com violência. Violência se combate com políticas de inclusão social dentre elas a oferta de empregos, qualificação da mão-de-obra e tudo isso só é possível com educação de qualidade. Todos sabem a receita, conhecem o caminho, o que ainda estão esperando? Será que vão esperar a situação sair do controle para tentar resolver? É como dizem: ‘o brasileiro só fecha a porta depois de roubado’
Há bem pouco tempo houve um referendo sobre a proibição do fabrico e vendas de armas no Brasil, onde os especialistas e entendidos da área davam como certa a proibição e erraram. O povão foi contra a proibição e votaram a favor da liberação da venda de armas no país.
Democracia é isso: é a opção da maioria. Mesmo que essa maioria não saiba votar. Saber sabe, mas vota errado.
Fiquei mais estarrecido ainda quando 90% dos cariocas afirmaram que querem que a polícia faça novas chacinas em outras favelas. É a declaração tácita do povo que não confia no Estado para resolver um problema social como a violência através dos instrumentos legais vigentes. É a aprovação popular para o Esquadrão da Morte. A policia de São Paulo já utiliza um carro blindado conhecido como Caveirão.
As autoridades do Rio de Janeiro afirmam que guerra é guerra. E na verdade o que ocorre no Rio e em São Paulo há muito tempo é uma guerrilha urbana onde o crime assumiu a condição de um Estado marginal, se enraizou pelas favelas suprindo algumas necessidades negligenciadas pelo Estado e agora vai ser muito difícil desmontar essa estrutura criminosa. A diferença das Farc’s para o crime organizado no Brasil, é que as facções revolucionárias utilizam fardamento, mas no resto são bem parecidos, principalmente no arsenal bélico utilizado.
Até quando o Estado brasileiro vai insistir em trilhar o caminho errado. Violência não se combate com violência. Violência se combate com políticas de inclusão social dentre elas a oferta de empregos, qualificação da mão-de-obra e tudo isso só é possível com educação de qualidade. Todos sabem a receita, conhecem o caminho, o que ainda estão esperando? Será que vão esperar a situação sair do controle para tentar resolver? É como dizem: ‘o brasileiro só fecha a porta depois de roubado’
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