Bancários de São Paulo, Brasília e outras capitais decidem pelo fim da greve


Os bancários da cidade de São Paulo, Osasco e região aceitaram nesta quinta-feira (8), em assembleia, a proposta dos bancos e decidiram pelo fim da greve, que completou 15 dias. Eles voltam ao trabalho nesta sexta-feira (9).

No caso da Caixa Econômica Federal, porém, não houve acordo entre bancários e a instituição e a paralisação deve continuar.

Em Brasília, apenas funcionários de bancos privados, que representam 15% da categoria no Distrito Federal, aceitaram a proposta da Fenaban e devem voltar ao trabalho nesta sexta. Servidores do Banco de Brasília, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal têm nova assembleia nesta sexta para avaliar os próximos passos do movimento.
A continuidade da greve foi aprovada em reuniões específicas do BB e da Caixa, realizadas paralelamente em Brasília. Os bancários dos dois bancos públicos consideraram insuficientes as propostas apresentadas pela entidade patronal e pela direção de seus respectivos bancos.

Em Florianópolis, os bancários dos bancos privados e do Banco do Brasil aceitaram as propostas. Na capital, a greve continua para os trabalhadores da Caixa.

Os bancários de instituições privadas de Porto Alegre também aceitaram a proposta dos bancos e já voltaram ao trabalho na tarde desta quinta-feira.

Proposta

Na noite desta quarta-feira (7), em reunião entre o comando da greve e a Fenaban, que representa os bancos, os patrões apresentaram proposta. O comando da greve orientou para a aceitação da proposta.
A proposta prevê reajuste salarial de 6%, segundo comunicado divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), o que representa aumento real de 1,5%.

Além disso, pela proposta, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será de 90% do salário mais R$ 1.024, com teto de R$ 6.680, segundo o sindicato. Esse valor pode ser aumentado até que seja distribuído pelo menos 5% ou até 15% do lucro líquido, podendo chegar a 2,2 salários, com teto de R$ 14.696.
Outro ponto da proposta foi a extensão da licença-maternidade para seis meses.

No caso específico do Banco do Brasil, a proposta inclui ainda a contratação de 10 mil novos funcionários, o que aumenta os quadros da empresa em cerca de 10%, além do aumento de 3% no Plano de Cargos e Salários do banco.


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Fonte: G1

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