Procon alerta consumidores sobre lista de empresas com maior número de queixas


É comum encontrar pessoas que se sentiram enganadas ao comprar um produto com defeito. Muitos desses consumidores reclamam de que foram enganados na hora da compra, mas muitos não sabem que essa dor de cabeça poderia ter sido evitada se consultassem o ranking do Procon das empresas que mais recebem reclamações.
Todos os meses o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor divulga essa lista com os nomes das empresas que tem mais reclamações nos Procons de todo o país. A consulta pode ser feita por estado. Em Pernambuco, lideram o ranking empresas e lojas de eletrodomésticos, de aparelhos celulares e operadoras de telefonia.
O Procon-PE recomenda que os consumidores devem, antes de adquirir qualquer produto ou serviço, conhecer o cadastro das empresas mais reclamadas. O órgão observa que grande parte das empresas apontadas pelos consumidores vem figurando constantemente o ranking de reclamações.
“Esse é um instrumento que o consumidor tem para verificar se aquele fornecedor está prestando um bom serviço ao consumidor ou não. Se ele prestar um bom serviço, ele não estará entre os mais reclamados”, disse o coordenador do Proncon-PE, José Rangel.
O comerciante Ednaldo Borges não conferiu o ranking e acabou tendo problemas depois de comprar um celular. De acordo com ele, a vendedora garantiu que o aparelho estava desbloqueado, mas a informação estava errada e ele não pode usar o celular.
As operadoras de telefonia, que sempre estão presentes na lista de queixas dos clientes, foi o motivo da dor de cabeça da cabeleireira Mônica Regina Ramos. Depois de tantos aborrecimentos com a operadora, ela disse pretende consultar a lista, antes de fechar contratos e fazer compras. "Para evitar aborrecimento e de está perdendo tanto tempo", disse.
O coordenador do Proncon no estado acredita que somente quando os consumidores deixarem de utilizar o serviço dessas empresas que costumeiramente não vem observando os direitos dos consumidores, que elas passarão a respeitar os cidadãos nas relações de consumo.



Fonte: pe360graus

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