
"Acho que seria importante que mais gente, sobretudo jornalistas que escrevem, que julgam, que analisam, viessem ver a obra, viessem conversar com o povo do Nordeste, porque ser contra lá na Tijuca, do Rio de Janeiro, ser contra na Avenida Paulista é fácil. Eu sou contra depois abro a minha geladeira, pego uma Perrier (água mineral engarrafada no sul da França) geladinha, tomo, ainda coloca um pouco no uísque, sabe, é muito fácil ser contra", disse.
"Agora, venha pra cá, carregar uma lata d'água na cabeça, com caramujo e tudo, colocando a água pra assentar no pote, para depois tirar com a canequinha água barrenta para beber. Eu já te falei que quando eu cheguei em São Paulo em 1952, eu tinha uma barriga dez vezes maior do que eu tenho hoje, as canelinhas parecendo um sabiá, a barriga parecia, sabe, um peru, de tanto verme que tinha. Então as pessoas venham ver isso, para poder ter responsabilidade na hora que faz (sic) o julgamento das coisas precipidamente".
Fonte: JC Online
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