Inquérito sobre a morte de Vanildo de Pombos será prorrogado

O inquérito que apura o assassinato do cantor Vanildo de Pombos deve ser prorrogado. Um mês após a morte do forrozeiro, no Agreste de Pernambuco, as investigações ainda não foram concluídas e nenhum suspeito foi apontado.
Vanildo foi assassinado no dia 26 de julho, perto da casa onde morava, no centro do município de Pombos. O delegado Petrúcio Jucá, que investiga o caso, informou que vai pedir o adiamento para conclusão do inquérito policial.
De acordo com testemunhas, dois homens, numa moto roubada, dispararam várias vezes contra o artista, fugindo em seguida.
Com base no depoimento da viúva do forrozeiro, técnicos do Instituto Tavares Buril, no Recife, fizeram o retrato falado de um dos suspeitos: um homem magro, de pele clara, de um metro e sessenta de altura e que tem entre dezoito e vinte anos.
Na noite do crime, o músico Vanildo Cavalcanti de Albuquerque estava em casa com a mulher e a filha quando dois homens chegaram e o atraíram para fora da residência.
Ele ainda tentou fugir quando percebeu que seria assassinado, mas não conseguiu escapar. O enterro do cantor foi acompanhado de uma grande comoção popular.
Vanildo de Pombos tinha 47 anos e começou no meio artístico na década de 80. Natural do Paraná, criou-se desde pequeno no distrito de Chã de Cajazeira, na cidade pernambucana que carregava no nome pelo qual ficou conhecido artisticamente: Vanildo de Pombos.
No currículo do músico, há mais de 300 composições e quatro discos gravados. Nos últimos anos, Vanildo viajou várias vezes ao exterior divulgando o autêntico forró pé-de-serra, ritmo pelo qual ficou conhecido.

Reportagem: Alexandre Rogério

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