Os locais são a rua da Matriz e as imediações do Passe-Fácil, no bairro da Boa Vista. Naquelas estreitas ruas se espremem várias lojas que disputam a atenção do cliente oferecendo todo tipo de serviços e negócios envolvendo computadores e componentes de informática. “Fazemos de tudo por aqui: vendemos, compramos, trocamos e consertamos desde computadores mais novos até aqueles que você não encontra mais peças de reposição”, informa Patrick Sotero, um dos donos da Terabyte Informática, localizada na rua da Conceição. Por trás do balcão, uma pilha de monitores, gabinetes, placas-mãe e demais componentes de informática ficam próximos à área onde técnicos tentam “ressuscitar” computadores e HDs defeituosos. Deste processo quase cirúrgico surgem “novas” máquinas por preços bem abaixo dos cobrados usualmente. “Por R$ 250 a pessoa pode sair daqui com CPU, monitor, teclado e mouse. Vendemos até o móvel do computador pra completar de vez o pacote”, comenta Patrick. O foco destas lojas é o público que deseja um PC para aplicações mais simples ou que ainda não tem condições de comprar o seu primeiro micro, apesar da baixa de preços e facilidades que as lojas passaram a oferecer nestes últimos anos. É o caso do estudante Rogério Emanuel de Andrade, de 17 anos, que já comprou dois computadores na Terabyte. “Comprei o primeiro em setembro do ano passado e já passei adiante. Agora estou com um segundo que adquiri em março, também no brechó, e está funcionando perfeitamente”, diz Rogério. A máquina em questão foi um Pentium 4 com 256 MB de memória RAM, HD de 80 GB e placa de vídeo de 128 MB. Por ela, ele desembolsou R$ 300.
O aumento da venda de computadores novos influi diretamente na oferta de equipamentos de segunda mão com configurações cada vez mais robustas. Só no ano passado chegaram à casa das famílias e empresas brasileiras cerca de 9,98 milhões de novos microcomputadores, número este que representa 21,4% a mais do que o comercializado em 2006, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Para este ano, o crescimento esperado é ainda maior. Pelas prévias da Abinee, 2008 pode fechar com vendas de computadores na casa dos 13 milhões de unidades, 30% acima dos números de 2007.
Estes dados espelham o consumo da classe média trocando seus antigos computadores e da classe C, que agora está tendo condições de comprar suas primeiras máquinas. Com isto, as classes D e E, que incluem pequenos empresários ou usuários que querem equipamentos para aplicações mais simples, como navegar na internet e digitar textos, podem adquirir micros por até um terço do preço das configurações mais básicas de mercado. Por R$ 250, consegue-se um PC com processador Pentium III de 1GHz, 256 MB de memória RAM, HD de 10 GB e monitor de 15 polegadas. Pagando R$ 400, dá para sair da loja com um Sempron com 1,8 Ghz, 512 de RAM, HD de 80 GB e monitor de 17 polegadas, máquina que já consegue rodar sem maiores problemas filmes e aplicativos gráficos como o Photoshop. E tudo isso ainda com garantia de 90 dias na própria loja.
Reportagem: Alexandre Rogério
O aumento da venda de computadores novos influi diretamente na oferta de equipamentos de segunda mão com configurações cada vez mais robustas. Só no ano passado chegaram à casa das famílias e empresas brasileiras cerca de 9,98 milhões de novos microcomputadores, número este que representa 21,4% a mais do que o comercializado em 2006, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Para este ano, o crescimento esperado é ainda maior. Pelas prévias da Abinee, 2008 pode fechar com vendas de computadores na casa dos 13 milhões de unidades, 30% acima dos números de 2007.
Estes dados espelham o consumo da classe média trocando seus antigos computadores e da classe C, que agora está tendo condições de comprar suas primeiras máquinas. Com isto, as classes D e E, que incluem pequenos empresários ou usuários que querem equipamentos para aplicações mais simples, como navegar na internet e digitar textos, podem adquirir micros por até um terço do preço das configurações mais básicas de mercado. Por R$ 250, consegue-se um PC com processador Pentium III de 1GHz, 256 MB de memória RAM, HD de 10 GB e monitor de 15 polegadas. Pagando R$ 400, dá para sair da loja com um Sempron com 1,8 Ghz, 512 de RAM, HD de 80 GB e monitor de 17 polegadas, máquina que já consegue rodar sem maiores problemas filmes e aplicativos gráficos como o Photoshop. E tudo isso ainda com garantia de 90 dias na própria loja.
Reportagem: Alexandre Rogério
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