Um inseto extremamente útil à produção agropecuária mundial ainda é desconhecido pela maioria da população. Os primeiros besouros rola-bostas foram importados pela Embrapa em 1989 para ser utilizados no controle biológico de pragas. De lá para cá, eles se tornaram grandes aliados dos pecuaristas, principalmente para o controle biológico da mosca-de-chifre, uma das pragas da pecuária.
Como um carrapato, a mosca gruda no boi. Quinhentas delas podem ocasionar ao animal a perda de 40 quilos por ano e redução da produção de leite. Como diz o nome, o rola-bosta enterra as fezes dos bovinos, inibindo a proliferação das moscas e também incorporando matéria orgânica ao solo. Hoje, os rola-bosta são criados no Brasil, na Embrapa Cerrados. Mas os africanos são mais eficientes do que os brasileiros. O casal de besouros africanos chega a enterrar cerca de 7 kg de fezes por ano e destrói um bolo fecal em 48 horas, 10 vezes mais que o besouro brasileiro.
Do jeito que as coisas andam nesta cidade da Vitória de Santo Antão, (e – sendo nossa cidade, Município célula da Nação - em Brasília) talvez fosse o caso de a gente "otimizar", como dizem os executivos, o valoroso trabalho destes besouros, estendendo sua contribuição à política local e DE Brasília. Salvo – de ambos os lados, raríssimas exceções. É simples: basta soltar um punhado deles lá na Vitória e em Brasília e deixá-los fazer o serviço.
Marcus Prado
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