Existem apenas 50 ônibus na Região Metropolitana equipados para deficientes, todos os cidadãos têm, por lei, o direito de ir e vir, mas alguns encontram dificuldades para exercer esse regulamento social. Essas pessoas são, na maioria, deficientes físicos, que trazem, ao longo da vida, restrições motoras, auditivas e visuais. Além desse grupo, existe o dos idosos, que perdem naturalmente a força da juventude. Para essa parcela da população conseguir se locomover do local de residência para o trabalho, instituição de ensino e até para o médico ela enfrenta os obstáculos dos ônibus. Para tentar aumentar a liberdade de locomoção dos quase 69 mil usuários, que têm Carteira de Livre Acesso, foi realizado, ontem, em Boa Viagem, o debate Acessibilidade no Transporte Público. O evento foi organizado pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e coordenado pela presidente da Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), Fernanda Gouvêa.
Durante quase cinco horas foram discutidas por engenheiros, representante de empresa de transporte público, técnicos da EMTU, membros da sociedade e pessoas com deficiência, as dificuldades da acessibilidade de toda a população, mas sempre focando nos problemas dos deficientes físicos, que, segundo os debatedores, são os mais prejudicados. Além de relacionar os obstáculos, alertas foram feitos aos políticos. Entre os problemas citados estão: a pequena quantidade de coletivos com porta lateral e elevadores, os degraus elevados e a falta de qualificação dos profissionais do setor de transporte.
“Os governantes precisam deixar as vias públicas bem preparadas para as pessoas com deficiência. Digo isso porque a tendência é que o número de deficientes aumente, pois além dos que já nascem com problema, existem os que por outros motivos, como a violência, se tornam dependentes de cuidados especiais. Se a adequação não ocorrer, vai ser um caos”, alertou o coordenador estadual da Fraternidade Cristã da Pessoa com Deficiência, Edmilson Silva.
O maior obstáculo enfrentado por uma pessoa que utiliza cadeira de rodas e precisa pegar ônibus é a demora na espera por um veículo adequado para levá-la, segundo Edson Ribeiro de 38 anos, morador do bairro do Janga, em Paulista. “Só existem 50 coletivos equipados com elevador, na Região Metropolitana do Recife, um em cada linha, com exceção do que faz o percurso avenida Norte/Macaxeira que tem três. Se aumentarem a quantidade de carros equipados o nosso problema será resolvido”, disse. Mesmo com deficiências, o transporte equipado aumentou a qualidade de vida dos usuários. “Com ele, o estigma de que deficiente só sai de casa para fazer fisioterapia acabou, pois graças a esse ônibus podemos ir para qualquer local. Para isso, basta que organizemos nosso horário de acordo com o dele”, contou.
Durante quase cinco horas foram discutidas por engenheiros, representante de empresa de transporte público, técnicos da EMTU, membros da sociedade e pessoas com deficiência, as dificuldades da acessibilidade de toda a população, mas sempre focando nos problemas dos deficientes físicos, que, segundo os debatedores, são os mais prejudicados. Além de relacionar os obstáculos, alertas foram feitos aos políticos. Entre os problemas citados estão: a pequena quantidade de coletivos com porta lateral e elevadores, os degraus elevados e a falta de qualificação dos profissionais do setor de transporte.
“Os governantes precisam deixar as vias públicas bem preparadas para as pessoas com deficiência. Digo isso porque a tendência é que o número de deficientes aumente, pois além dos que já nascem com problema, existem os que por outros motivos, como a violência, se tornam dependentes de cuidados especiais. Se a adequação não ocorrer, vai ser um caos”, alertou o coordenador estadual da Fraternidade Cristã da Pessoa com Deficiência, Edmilson Silva.
O maior obstáculo enfrentado por uma pessoa que utiliza cadeira de rodas e precisa pegar ônibus é a demora na espera por um veículo adequado para levá-la, segundo Edson Ribeiro de 38 anos, morador do bairro do Janga, em Paulista. “Só existem 50 coletivos equipados com elevador, na Região Metropolitana do Recife, um em cada linha, com exceção do que faz o percurso avenida Norte/Macaxeira que tem três. Se aumentarem a quantidade de carros equipados o nosso problema será resolvido”, disse. Mesmo com deficiências, o transporte equipado aumentou a qualidade de vida dos usuários. “Com ele, o estigma de que deficiente só sai de casa para fazer fisioterapia acabou, pois graças a esse ônibus podemos ir para qualquer local. Para isso, basta que organizemos nosso horário de acordo com o dele”, contou.
Reportagem: Alexandre Rogério
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