
A campanha será dividida em duas fases. A primeira delas começa na próxima segunda-feira, no auditório Alice Figueira. As atividades, no primeiro momento, serão voltadas apenas para os quase três mil funcionários do hospital. A Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Imip organizará uma série de atividades que incluem depoimento de transplantados, palestras e montagem de estandes dos órgãos ligados à campanha. Os funcionários usarão camisas e botons alusivos à mobilização. O trabalho só termina na segunda-feira da semana seguinte.
No início do mês de agosto, a iniciativa passa a ser trabalhada externamente. Em três meses (agosto, setembro e outubro) haverá a publicação de outdoors, outbus, peças publicitárias para jornais impressos, distribuição de panfletos e veiculação de vídeos nos canais de televisão. Em novembro, haverá a avaliação das ações. O principal slogan da campanha será “Órgão que não é doado é desperdiçado”.
Silvia Rissin acredita que a campanha vai gerar discussão junto à sociedade. “Queremos mostrar a necessidade de se doar o máximo de órgãos possíveis de um ente falecido. Cinco vidas podem ser salvas se houver essa conscientização”, explicou. Paulo Pugliesi ratificou a importância da iniciativa. “Esse assunto mexe com o sentimento e deve ser esclarecido junto à população”.
PEDRO IIAinda durante o encontro, a presidente da Fundação Alice Figueira anunciou que a reforma do Hospital Infantil Pedro II deverá ficar pronta dentro de um ano. Serão disponibilizados 54 novos leitos para a Unidade Geral de Transplantes. Segundo Rissin, serão realizados transplantes de córnea, rim, fígado, coração pâncreas e pulmão. A expectativa é realizar cerca de 350 procedimentos por ano.
Reportagem: Alexandre Rogério
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