Os cientistas políticos ouvidos ressaltaram a importância das campanha de rua nas disputas municipais, como forma de fortalecer os projetos dos candidatos a prefeito. Para os estudiosos, as caminhadas, panfletagens e adesivaços não devem ser preteridos nesse tipo de “batalha”, onde o contato com a população é imprescindível para que os postulantes divulguem suas propostas. O vitoriense Hely Ferreira, da Universidade Federal de Pernambuco, receita que os candidatos dividam bem as fases da campanha. Até o dia 19 de agosto, quando tem início o guia eleitoral na televisão e no rádio, o investimento - segundo o estudioso - deve ser concentrado no corpo-a-corpo com o eleitorado.
“Como o discurso do político está muito descredenciado perante a opinião pública, o corpo-a-corpo se transforma na melhor alternativa para a conquista do voto, antes de ter início o guia eleitoral. A população, sobretudo a mais carente, se sente atendida quando um político olha nos seus olhos e pergunta sobre seus problemas. Quando começar a campanha na TV, entretanto, o candidato deve dividir seu tempo entre uma estratégia e outra”, explica Hely Ferreira.
O também cientista político André Régis - que nesta eleição concorre a vereador pelo PSDB - endossou a análise de Hely Ferreira, e lembrou que o recurso da campanha de rua pode ser o grande trunfo para candidatos sem muito tempo no guia eleitoral.
“É o espaço e o ambiente onde eles podem mostrar suas propostas, debatê-las e aperfeiçoa-las”, comentou Régis. O estudioso destacou, contudo, que a campanha de TV e rádio tem uma dimensão maior, porque consegue levar a imagem do candidato para um maior número de pessoas.
Reportagem: Alexandre Rogério
Fonte: Folha de Pernambuco
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