Ele subiu ao pódio em todas as provas que disputou nas Paraolimpíadas de Pequim. Após nove medalhas, quatro delas de ouro, Daniel Dias admite que se surpreendeu com seu desempenho nos Jogos.
- Sim, acho que sou um fenômeno. Só tenho a agradecer meus pais, que sempre acreditaram em mim. Em 2004, não sabia nadar e hoje tenho todas essas medalhas. É um sonho muito bonito – afirma o atleta, que se tornou o maior medalhista para olímpico brasileiro.
Daniel, que nasceu com má formação congênita dos membros superiores e da perna direita, se interessou pela natação durante os Jogos de Atenas. Após uma evolução impressionante, superou o nervosismo de estreante para brilhar em Pequim.
- Eu esperava ganhar algumas medalhas, mas não todas. Não tenho palavras para dizer o que aconteceu na China. Apesar do nervosismo, de estar participando pela primeira vez, foi algo fantástico.
Apesar das comparações com outro fenômeno, o brasileiro voltou a dizer que não quer ser o novo Michael Phelps.
- Quero ser o Daniel Dias. Sou muito mais bonito que ele – brinca.
Reportagem: Alexandre Rogério
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