Relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que o Brasil está entre os 30 países com maior incidência de malária. Em 2006, havia mais de 1,4 milhão de pessoas infectadas, de acordo com os números divulgados ontem (18) pela organização.
Quase metade do país, mais especificamente a Região Norte e os estados do Mato Grosso e Maranhão, foi considerada área de alto risco de transmissão pela OMS. No período analisado, foram estimadas cerca de 1 mil mortes por malária. Desse total, 280 eram crianças com menos de cinco anos.
O Ministério da Saúde condenou o relatório da OMS. Em documento enviado à direção da organização, em Genebra, o ministro José Gomes Temporão afirmou que não reconhece os dados como verdadeiros e disse que a metodologia utilizada não se aplica ao Brasil, onde a doença está em declínio desde 2006.
De acordo com o relatório, em 2006, cerca de 247 milhões de pessoas tinham a doença em todo o mundo e mais de 880 mil morreram com malária – cerca de 91% na África e 85% entre menores de cinco anos.
Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a malária é a principal causa de morte em crianças menores de 5 anos. O informe da OMS também destacou que os pequenos são mais vulneráveis à doença.
De 2004 a 2006, os números da malária cresceram de forma significativa em âmbito global, apesar dos bons resultados conseguidos em alguns países, principalmente na África, região com o maior volume de recursos, em torno de US$ 688 milhões, destinados ao controle da doença.
Entre os países africanos, Eritréia, Ruanda e São Tomé e Príncipe conseguiram reduzir o número de mortes por malária em pelo menos 50% entre 2000 e 2006/2007. Camboja, República Popular Democrática de Lao, Filipinas, Suriname, Tailândia e Vietnã também conseguiram reduzir as mortes pela doença.
Reportagem: Alexandre Rogerio
Quase metade do país, mais especificamente a Região Norte e os estados do Mato Grosso e Maranhão, foi considerada área de alto risco de transmissão pela OMS. No período analisado, foram estimadas cerca de 1 mil mortes por malária. Desse total, 280 eram crianças com menos de cinco anos.
O Ministério da Saúde condenou o relatório da OMS. Em documento enviado à direção da organização, em Genebra, o ministro José Gomes Temporão afirmou que não reconhece os dados como verdadeiros e disse que a metodologia utilizada não se aplica ao Brasil, onde a doença está em declínio desde 2006.
De acordo com o relatório, em 2006, cerca de 247 milhões de pessoas tinham a doença em todo o mundo e mais de 880 mil morreram com malária – cerca de 91% na África e 85% entre menores de cinco anos.
Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a malária é a principal causa de morte em crianças menores de 5 anos. O informe da OMS também destacou que os pequenos são mais vulneráveis à doença.
De 2004 a 2006, os números da malária cresceram de forma significativa em âmbito global, apesar dos bons resultados conseguidos em alguns países, principalmente na África, região com o maior volume de recursos, em torno de US$ 688 milhões, destinados ao controle da doença.
Entre os países africanos, Eritréia, Ruanda e São Tomé e Príncipe conseguiram reduzir o número de mortes por malária em pelo menos 50% entre 2000 e 2006/2007. Camboja, República Popular Democrática de Lao, Filipinas, Suriname, Tailândia e Vietnã também conseguiram reduzir as mortes pela doença.
Reportagem: Alexandre Rogerio
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