A menina de nove anos que foi estuprada pelo padrasto em Alagoinha, no Agreste pernambucano, realizou na manhã desta quarta-feira (4) o procedimento para interromper a gestação. Ela estava no quinto mês de uma gravidez de gêmeos.
A criança foi internada no Centro de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), no bairro da Encruzilhada, no Recife. Ela chegou ao centro na noite da última terça-feira (3), depois de receber alta médica do Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (Imip).
De acordo com os médicos, a menina recebeu medicamentos para expulsar os fetos, pois a prórpia gravidez já era um risco.
O procedimento recebeu apoio de organizações não-governamentais de defesa da mulher, como os grupos SOS Corpo e Curumim.
Para a coordenadora do Grupo Curumim, Paula Viana, não havia mais tempo a esperar. “Cada dia que passava, o risco era maior, a menina se sentia mal e já apresentava outras complicações”, disse. “Tinha que ser feita uma intervenção médica imediata”.
Durante esta manhã, a menina de nove anos passou por uma cirurgia que terminou por volta do meio dia. De acordo com os médicos, ocorreu tudo bem e a criança deve receber alta nesta quinta-feira (5).
O Cisan é referência no atendimento a mulheres vítimas de violência desde 1996. Para os médicos, a resistência da Igreja no caso da interrupção da gravidez não interferiu na decisão de realizar o procedimento.
Em nota, o Ministério Público de Pernambuco informou que a promotora Jeanne Bezerra está acompanhando o caso da menina e que ainda não houve a necessidade de atuação judicial do órgão.
A nota diz ainda que a legislação brasileira permite o aborto em vítimas de estupro até a vigésima semana de gestação e que o procedimento pode ser realizado de acordo com avaliação médica, independentemente de autorização judicial e do parecer do Ministério Público.
Fonte: Pe360graus
A criança foi internada no Centro de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), no bairro da Encruzilhada, no Recife. Ela chegou ao centro na noite da última terça-feira (3), depois de receber alta médica do Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (Imip).
De acordo com os médicos, a menina recebeu medicamentos para expulsar os fetos, pois a prórpia gravidez já era um risco.
O procedimento recebeu apoio de organizações não-governamentais de defesa da mulher, como os grupos SOS Corpo e Curumim.
Para a coordenadora do Grupo Curumim, Paula Viana, não havia mais tempo a esperar. “Cada dia que passava, o risco era maior, a menina se sentia mal e já apresentava outras complicações”, disse. “Tinha que ser feita uma intervenção médica imediata”.
Durante esta manhã, a menina de nove anos passou por uma cirurgia que terminou por volta do meio dia. De acordo com os médicos, ocorreu tudo bem e a criança deve receber alta nesta quinta-feira (5).
O Cisan é referência no atendimento a mulheres vítimas de violência desde 1996. Para os médicos, a resistência da Igreja no caso da interrupção da gravidez não interferiu na decisão de realizar o procedimento.
Em nota, o Ministério Público de Pernambuco informou que a promotora Jeanne Bezerra está acompanhando o caso da menina e que ainda não houve a necessidade de atuação judicial do órgão.
A nota diz ainda que a legislação brasileira permite o aborto em vítimas de estupro até a vigésima semana de gestação e que o procedimento pode ser realizado de acordo com avaliação médica, independentemente de autorização judicial e do parecer do Ministério Público.
Fonte: Pe360graus
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