Contabilizando atualmente a produção de 78 milhões de litros de Aguardente Pitu, Vitória de Antão, localizada na Mata Norte do Estado, foi tombada como Patrimônio Imaterial do Município em decorrência da importância da bebida que ajudou a fundar a cidade. O evento foi festejado também no Recife, em solenidade realizada ontem, no Conselho Estadual de Cultura. Na ocasião, o Diploma Alusivo à Eleição da Cachaça como Patrimônio Imaterial de Vitória foi outorgado à matriarca da família que fundou a fábrica da Aguardente Pitu, Áurea Férrer, juntamente com outras personalidades e instituições, entre elas, o empresário e ex-ministro da Agricultura, Armando Monteiro Filho, a colunista do caderno Sabores da Folha, Lectícia Cavalcanti, a cantora Selma do Coco, o Sindaçúcar e a Folha de Pernambuco, no ato representada pela diretora de Marketing, Márcia Regina.
Durante o evento, o professor Pedro Férrer, filho de Áurea, dissertou sobre a história da cachaça e a importância da fábrica da Pitu para os vitorienses. Convocado para falar, Armando Monteiro Filho, dizendo-se sensibilizado pela homenagem, justificou que “Pernambuco foi um dos maiores produtores de cana-de-açúcar do Brasil porque os engenhos encontravam-se instalados às margens dos rios”.
O presidente do Conselho Estadual de Cultura, Marcus Accioly, enfatizou que a festa era da cana. “Sinto-me forte ao lado de Armando Monteiro Filho, o patriarca de todos os Monteiros”, afirmou, para encerrar o evento dedicando ao ex-ministro o poema da autoria dele intitulado “Nordestinados”, que realça oportunamente o cheiro do mel e do melaço. Aos convidados foi servida degustação de caipirinha preparada com aguardente Pitu.
Fonte: FolhaPE
0 comentários:
Postar um comentário
Aproveite este espaço com responsabilidade e exerça seu papel de cidadão .