Bancários da rede privada e do Banco do Brasil voltam ao trabalho

Depois de 20 dias de greve, os bancários da rede privada e do Banco do Brasil voltam ao trabalho nesta quinta-feira (23). A decisão foi tomada em assembléia realizada no início da noite desta quarta, no Sindicato dos Bancários de Pernambuco, na Boa Vista, área central do Recife. Funcionários da Caixa Econômica Federal e do Banco do Nordeste (BNB) continuam de braços cruzados. Nesta quinta, realizam assembléias para discutir os rumos do movimento nas instituições.
A greve dos bancários chegou ao fim em grande parte do País. Grevistas de cidades como Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Belém e São Paulo também se reuniram nesta quarta em assembléias e decidiram aceitar a proposta apresentada na última terça pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A categoria vai receber aumentos diferenciados por faixas etárias.
Pelo acordo, os bancários que recebiam remuneração fixa mensal até R$ 2.500, em 31 de agosto deste ano, vão ter reajuste de 10%. Aqueles que ganhavam, na mesma data, salários superiores a R$ 2.500 serão aumentados em 8,15%. Esses percentuais vão incidir sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que é de 90% sobre o valor do salário.
O comando dos bancários avaliou que as últimas propostas apresentadas pelo representantes bancos tiveram avanço. Embora não atendessem a todas as reivindicações dos trabalhadores, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) defendeu a aprovação do acordo.
Em nota, a Contraf afirmou que a "greve foi muito forte e unitária em todo o País, forçando os bancos a melhorar a proposta na mesa de negociação".
Em algumas lugares, os empregados da Caixa continuam em greve. Eles têm reivindicações diferentes daquelas apresentadas pelos demais bancários.

Fonte: JC Online

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