MANOEL denunciou atuação de grupos de extermínio
A polícia pernambucana estará presente nas investigações sobre a morte de Manoel Matos. O governador Eduardo Campos (PSB) entrou em contato com Cássio Cunha Lima (PSDB), governador da Paraíba, colocando os policiais do Estado à disposição do caso. De acordo com o secretário-executivo de Justiça e Direitos Humanos do Estado, Rodrigo Peregrino, que esteve em Itambé representando o governador, os policiais paraibanos estão em greve, mas será designado um delegado especial para a investigação. “Vamos apurar e solucionar esse crime bárbaro junto com o Governo da Paraíba. Ninguém ficará impune”, afirmou o secretário, que ressaltou a necessidade de cautela no início das apurações. Uma das primeiras ajudas do governo deverá ser a utilização do Programa de Proteção à Testemunha, que não existe na Paraíba.
A impunidade foi um tema que todos os políticos e autoridades presentes rechaçaram para este caso. O presidente da secção pernambucana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), Jayme Asfora, lembrou do caso do ex-prefeito de Campina Grande, na Paraíba, Edvaldo Cavalcanti, ocorrido em 28 de junho de 1985 e que ainda não teve solução. “Isso é barbárie. Não podemos permitir que haja grupos de extermínio atuando”, rechaçou.
Em 2004, Manoel Matos foi o vereador mais votado de Itambé, com 1.383 votos, e era o presidente da Câmara Municipal. Ele fez denúncias sobre grupos de extermínio que atuavam no interior de Pernambuco e acusou o atual prefeito, Fred Carrazoni (PSDB) de desvio de verba pública. Por ter recebido ameaças de morte, ficou sob escolta policial durante um ano. Nas eleições de 2008, ele concorreu como vice-prefeito, na chapa de Renato Ribeiro da Costa (PT). Mas eles foram derrotados por Carrazoni, que chegou a reeleição e ao sexto mandato. No mês de janeiro, Manoel ficou sem cargo eletivo e perdeu o direito a escolta policial.
Fonte: FolhaPE
A impunidade foi um tema que todos os políticos e autoridades presentes rechaçaram para este caso. O presidente da secção pernambucana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), Jayme Asfora, lembrou do caso do ex-prefeito de Campina Grande, na Paraíba, Edvaldo Cavalcanti, ocorrido em 28 de junho de 1985 e que ainda não teve solução. “Isso é barbárie. Não podemos permitir que haja grupos de extermínio atuando”, rechaçou.
Em 2004, Manoel Matos foi o vereador mais votado de Itambé, com 1.383 votos, e era o presidente da Câmara Municipal. Ele fez denúncias sobre grupos de extermínio que atuavam no interior de Pernambuco e acusou o atual prefeito, Fred Carrazoni (PSDB) de desvio de verba pública. Por ter recebido ameaças de morte, ficou sob escolta policial durante um ano. Nas eleições de 2008, ele concorreu como vice-prefeito, na chapa de Renato Ribeiro da Costa (PT). Mas eles foram derrotados por Carrazoni, que chegou a reeleição e ao sexto mandato. No mês de janeiro, Manoel ficou sem cargo eletivo e perdeu o direito a escolta policial.
Fonte: FolhaPE
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